info:eu-repo/semantics/article
The Rio de Janeiro Typographic Office: Political uses of a colonial press
La Oficina Tipográfica de Río de Janeiro: Usos políticos de una prensa colonial;
A Oficina Tipográfica do Rio de Janeiro: Usos políticos de uma imprensa colonial
Registro en:
10.5902/2763938X70463
Autor
Barros, Jerônimo Duque Estrada de
Institución
Resumen
Different than the Spanish colonization, the Portuguese occupation did not encourage the creation of typographies in America. The only proven attempt to found a colonial printing workshop took place in Rio de Janeiro between 1746 and 1749. The initiative of the typographer Antônio Isidoro da Fonseca received support from part of Rio de Janeiro’s elite of that period, but was promptly opposed by the Crown and the Portuguese Inquisition. Despite this colonial typography being widespread, some documents that it produced were only situated 260 years later – and they can have an impact not only on the way historiography explains the episode, but also make even more complex the reasons why the typographies were not present in the Portuguese America story. The article analyzes one of this documents and rescues its historical context to present some questions that the existence of this print raises. We seek to examine the political uses of a typography in Portuguese America and propose an interpretation that replaces traditional and anachronistic paradigms by a perspective that prioritizes: documental analysis, historical context, development of current historiography on literate culture and censorship in the Ancient Regime. Finally, we will make notes on the possibilities of historiographical renewal when we propose to evaluate the opposition of Portugal to typographies in America from the conditions of production and the real political uses of the prints produced in Rio de Janeiro in the mid-eighteenth century. A diferencia de la colonización española, la ocupación portuguesa no fomentó la creación de tipografías en América. El único intento probado de fundar un taller de imprenta colonial ocurrió en Río de Janeiro entre 1746 y 1749. La iniciativa del tipógrafo Antônio Isidoro da Fonseca recibió el apoyo de parte de la élite carioca de ese período, pero pronto fue combatido por la Corona y la Inquisición portuguesa. A pesar de que esta tipografía colonial es ampliamente citada, algunos documentos que produjo solo se ubicaron 260 años después, y pueden tener un impacto no solo en la forma en que la historiografía explica el episodio, sino también hacen aún más complejas las razones por las cuales las tipografías no estuvieron presentes en la América portuguesa. El artículo analiza uno de estos documentos y rescata su contexto histórico para presentar los interrogantes que plantea la existencia de esta estampa. Buscamos examinar los usos políticos de la tipografía colonial en la América portuguesa y proponer una interpretación que reemplaza los paradigmas tradicionales y anacrónicos con una perspectiva que prioriza: el análisis documental, el contexto histórico, el desarrollo de la historiografía actual sobre la cultura letrada y la censura en lo Antiguo Régimen. Finalmente, haremos apuntes sobre las posibilidades de renovación historiográfica cuando nos propongamos evaluar la oposición histórica de Portugal a las tipografías en América a partir de las condiciones de producción y los usos políticos reales de los impresos producidos en Río de Janeiro a mediados del siglo XVIII. Diferente da colonização espanhola, a ocupação portuguesa não fomentou a criação de tipografias na América. A única tentativa comprovada de fundar uma oficina colonial de impressão ocorreu no Rio de Janeiro entre 1746 e 1749. A iniciativa do tipógrafo Antônio Isidoro da Fonseca recebeu apoio de parte da elite carioca daquele período, mas foi prontamente combatida pela Coroa e pela Inquisição portuguesa. Apesar desta tipografia colonial ser amplamente citada, alguns documentos que produziu só foram localizados 260 anos depois – e podem causar impacto não só no modo como a historiografia explica o episódio, mas também tornam ainda mais complexas as razões pelas quais as tipografias não estiveram presentes na América portuguesa. O artigo analisa um desses documentos e resgata seu contexto histórico para apresentar as questões que a existência deste impresso suscita. Buscamos o exame dos usos políticos de uma tipografia colonial na América portuguesa, e propomos interpretação que substitua paradigmas tradicionais e anacrônicos por uma perspectiva que priorize: a análise documental, o contexto histórico, o desenvolvimento da atual historiografia sobre cultura letrada e a censura no Antigo Regime. Faremos, por fim, apontamentos sobre possibilidades de renovação historiográfica quando propomos avaliar a oposição histórica de Portugal a tipografias na América a partir das condições de produção e dos reais usos políticos dos impressos produzidos no Rio de Janeiro em meados do século XVIII.