info:eu-repo/semantics/article
Why an ideal theory of justice?
Por que uma teoria ideal da justiça?
Registro en:
10.5902/2179378671026
Autor
Vita, Álvaro de
Institución
Resumen
Why the normative political theory focused on questions of social and political justice should devote itself to principles in the ambit which John Rawls denominated “ideal theory”, in contrast to “non-ideal theory” of justice? Are we to develop and refine an ideal theory of justice if what we want is to specify what justice require from us in the non ideal circumstances we face? Is the “ideal theory” of justice capable to offer guidance to action – political decisions and institutional choices – in non-ideal conditions? If the answer to these questions is “no”, then we should above all devote our efforts to the formulation of a non-ideal theory of justice. In the strongest versions of this objection, such as Amartya Sen’s in The Idea of Justice, we may entirely do without an ideal theory of justice. To rebut Sen’s objection, which is also shared, in different ways, by authors such as Onora O’Neill, Colin Farrelly, and Charles Mills, this article develops a two-step argument. Firstly, it is argued that there are reasons to value ideal theorization that are independent to the relations it may have to non-ideal theory. Secondly, it is argued that the ideal theory of justice, notwithstanding all the normative and empirical work that remains to be done, is essential to determinate what justice requires from us here and now. Por que a teoria política normativa voltada para questões de justiça social e política deveria se ocupar de princípios no âmbito daquilo que John Rawls denominou “teoria ideal”, em contraste com a “teoria não ideal” da justiça? Será que necessitamos desenvolver e refinar uma teoria ideal da justiça para determinar o que a justiça requer nas condições não ideais com as quais no defrontamos? Será que a “teoria ideal” da justiça é capaz de orientar a ação – decisões políticas e escolhas institucionais – em condições não ideais? Se a resposta para essas duas perguntas for “não”, então deveríamos acima de tudo nos empenhar em desenvolver uma teoria não ideal da justiça. Nas versões mais fortes dessa objeção, como a de Amartya Sen em The Ideia of Justice, podemos dispensar inteiramente a teoria ideal da justiça. Contra essa linha de objeção, que também é sustentada, de formas distintas, por autores como Onora O’Neill, Colin Farrelly e Charles Mills, este artigo desenvolve uma argumentação em duas etapas. Em primeiro lugar, sustenta-se que há razões para valorizar a teorização ideal que são independentes da relação que possa ter com a teoria não ideal. Em uma segunda etapa, sustenta-se que a teoria ideal da justiça, embora deixe enorme quantidade de trabalho (empírico e normativo) a ser feito, é imprescindível para determinar o que a justiça requer de nós aqui e agora.
Ítems relacionados
Mostrando ítems relacionados por Título, autor o materia.
-
La crítica marxiana de la dialéctica hegeliana: De la reproducción ideal de un proceso ideal a la reproducción ideal de un proceso real
Caligaris, Gaston; Starosta, Guido (Universidad del Valle, 2015-07)El presente trabajo examina la conexión entre el método dialéctico utilizado por Hegel y el utilizado por Marx a la luz de los debates marxistas recientes. Se sostiene que ni el contenido ni la forma del método utilizado ... -
The ideal of strength to the ideal of thinness: physical education, health and aesthetics
Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza -
Dinamica e controle não lineares de um sistema neuronal ideal e nã-ideal
Chavarette, Fabio Roberto