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On the problem of alterity in the Ethics of Compassion: considerations on Byung-Chul Han's criticism of Schopenhauer
Sobre o problema da alteridade na Ética da Compaixão: considerações sobre a crítica de Byung-Chul Han a Schopenhauer
Registro en:
10.5902/2179378667753
Autor
Chevitarese, Leandro
Institución
Resumen
In Schopenhauer's philosophy, the foundation of morals is compassion [Mitleid], which rests on the suppression of the selfish distinction between myself and any other individual. The contemporary philosopher Byung-Chul Han, in his book Philosophy of Zen Buddhism, considers that “compassion (...) is not due to identification or to putting oneself in the other's shoes [Einfühlung]”. When analyzing Schopenhauer's philosophy, in view of his oriental influence, in contrast to the conceptions of Zen Buddhism, the author affirms that his ethics of conditioned compassion is conditioned to the identification between the Self and the Other. This article is about this criticism, considering the problem of otherness in Schopenhauer's Ethics of Compassion, in order to reject the idea that the foundation of morals could be understood in terms of an identification with otherness, but understanding it as an experience metaphysics of sameness of being. Finally, it is intended to indicate what would be the “place” of alterity in Schopenhauer's work, as well as to present, from his eudemonology, the main elements of the author's understanding of the subject. Na filosofia de Schopenhauer, o fundamento da moral é a compaixão [Mitleid], que repousa na supressão da distinção egoísta entre minha pessoa e qualquer outro indivíduo. O filósofo contemporâneo Byung-Chul Han, em seu livro Filosofia do Zen-budismo, considera que “a compaixão (...) não se deve à identificação ou a se pôr no lugar do outro [Einfühlung]”. Ao analisar a filosofia de Schopenhauer, tendo em vista sua influência oriental e, em contraste com as concepções do zen-budismo, o autor afirma que sua ética da compaixão permanece condicionada à identificação entre o Eu e o Outro. O presente artigo pretende tratar desta crítica, considerando o problema da alteridade na Ética da Compaixão de Schopenhauer, de modo a rejeitar a ideia de que o fundamento da moral poderia ser compreendido em termos de uma identificação com a alteridade, mas compreendendo-o como uma experiência metafísica de mesmidade do ser. Por fim, pretende-se indicar qual seria propriamente o “lugar” da alteridade na obra de Schopenhauer, bem como apresentar, a partir de sua eudemonologia, os principais elementos da compreensão do autor sobre o tema.