info:eu-repo/semantics/article
Journeys to Hells: The visionary experience as an essay of a philosophy pre and post humanism
Viagens aos Infernos: a experiência visionária como ensaio para uma filosofia pré e pós humanista
Registro en:
10.5902/2179378656903
Autor
Perencini, Tiago Brentam
Institución
Resumen
Why does the visionary experience disturb philosophy (critique)? Experimenting with anarchaeology as a reading procedure, I argue that the relation between philosophy and magic throughout Western history may be staged as a paradoxical play. Just as rationalist philosophy invokes magic, simultaneously, such knowledges were present in a polyphonic way in the wings of the illustrated staging. I evoke the itinerary of the journeys to hells to which such shamanistic view with greek soul fecundates possibilities to rehearse a type of philosophy beyond critique, in which the visionary experience appears afterwards as a thorn in the side of illustrated, cientific and human thought. I exemplify such matter resorting to Immanuel Kant’s paradoxical view while he analyzes the visionary experiences of Emmanuel Swedenborg. In contemporaneously acknowledging our legitimate heritage as children of the reason, it may be needed to reincarnate the bastard place of dreams and mediumship exorcized. Por que a experiência visionária perturba a filosofia (crítica)? Experimentando uma anarqueologia como procedimento de leitura, argumento que a relação entre filosofia e magia no curso da história ocidental pode ser encenada como uma peça paradoxal. Da mesma maneira que a filosofia racionalista conjura a magia, simultaneamente, tais saberes estiveram presentes de modo polifônico nos bastidores da encenação ilustrada. Para conjurar o demônio é necessário antes evocá-lo. Evoco, assim, o itinerário das viagens aos infernos ao qual certa visão xamanística de alma grega fecunda possibilidades para ensaiarmos um tipo de filosofia pré e pós crítica, onde a experiência visionária aparece posteriormente como pedra no sapato ao pensamento ilustrado, científico e humano. Exemplifico tal questão recorrendo à visão paradoxal de Immanuel Kant quando analisa as experiências visionárias de Emmanuel Swedenborg. Ao reconhecer contemporaneamente a nossa herança legítima como filhos da razão, será preciso reencarnar o lugar bastardo dos sonhos e da mediunidade exorcizada.