info:eu-repo/semantics/article
The conservative nature of sexual drives: a look beyond the binding aim of Eros
A natureza conservadora das pulsões sexuais: um olhar para além da meta ligadora de Eros
Registro en:
10.5902/2179378647117
Autor
Filla, Munique Gaio
Institución
Resumen
In 1920, Freud explains that the drives have a conservative nature, since they tend to return to previous states, which is sometimes seen as a redefinition of the concept of drive in his theory. If this is a peaceful point in the field of death drives, for life drives and its aim of binding living substance in ever larger units, it is a reason for hesitation, to the point that the psychoanalyst even denies the possibility that Eros is conservative. This article aims to analyze this apparent difficulty and show that sexual drives, belonging to the group of life drives, have always been conservative for Freud. Thus, it intends to question whether there is properly a redefinition of the notion of drive and raise a deeper problem - the fact that sexual drives crave to return to less bound states of libidinal life and, thus, bump into the aim of Eros. Em 1920, Freud explicita que as pulsões apresentam uma natureza conservadora, já que tendem a retornar a estados anteriores, o que por vezes é visto como uma redefinição do conceito de pulsão em sua teoria. Se isso é ponto pacífico no campo das pulsões de morte, para as pulsões de vida e sua meta de ligar a substância viva em unidades cada vez maiores, é motivo de hesitação, ao ponto do psicanalista chegar a negar a possibilidade de que Eros seja conservador. O presente artigo objetiva analisar esta dificuldade aparente e mostrar que as pulsões sexuais, pertencentes ao grupo das pulsões de vida, sempre foram conservadoras para Freud. Assim, pretende questionar que haja propriamente uma redefinição da noção de pulsão e levantar um problema mais profundo – o fato das pulsões sexuais almejarem retornar a estados menos ligados da vida libidinal e, com isso, esbarrarem na meta de Eros.