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Public health, justice and chloroquine: pharmacoepidemiology aspects and bioethical reflections about COVID-19 pandemic in Brazil
Saúde pública, justiça e cloroquina: aspectos farmacoepidemiológicos e reflexões bioéticas da pandemia da COVID-19 no Brasil
Registro en:
10.5902/2179378643590
Autor
Santana, Eric
Völz, Luanna Gabriela
Institución
Resumen
This article presents a scientific overview about COVID-19 pandemic, discusses bioethical questions which emerge from the current context and assesses possible answers to these questions. Firstly we present medical and pharmacological community's literature on efficient treatments against the disease and then gather public data about public health from Brazilian government websites. Then we investigate (bio)ethical questions about these facts. A short discussion about Beauchamp and Childress' principlism was made. We concluded that some of Brazilian governors’ measures in favor of social isolation are morally justified. It is considered that ongoing clinical pharmacological trials with human beings are morally permissible as long as patient’s autonomy is ensured and risk-benefits analysis is positive. Lastly, we show the relationship between science and philosophy in the ethical, political and biomedical fields. Este artigo apresenta um panorama científico da pandemia da COVID-19 no Brasil e discute questões bioéticas e avalia as possíveis soluções dos problemas morais no contexto atual. Primeiramente, apresentamos a literatura da comunidade médico-farmacológica sobre tratamentos eficientes contra a doença, levantando também dados do governo brasileiro sobre saúde pública. Então, investigamos as questões (bio)éticas sobre os fatos apresentados. Uma breve discussão dessas questões sob a perspectiva do enfoque dos quatro princípios foi realizada. Concluiu-se que as medidas de isolamento social tomadas pelo governo brasileiro são moralmente justificadas. Considera-se também moralmente permissível o uso de seres humanos nos testes clínicos desses medicamentos, desde que a autonomia deles seja resguardada e a análise de riscos e benefícios mostrar-se positiva. Por fim, evidencia-se a relação entre ciência e filosofia no âmbito ético, político e biomédico.