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Schopenhauer, Nietzsche, the eternity of life of the Will and the unscathed creative force of the Dionysian spirit
Schopenhauer, Nietzsche, a eternidade da vida da Vontade e a incólume força criadora do espírito dionisíaco
Registro en:
10.5902/2179378633985
Autor
Bittencourt, Renato Nunes
Institución
Resumen
In this article we have a philosophical convergence between Schopenhauer and Nietzsche about the ontological question of eternity of natural life, notwithstanding the finitude of individuality governed by the categories of space and time. We demonstrate that Schopenhauer, nevertheless receive the nickname of pessimistic, presents a worldview that allows overcoming the grief of existence upon the hypothesis that only the individual life disappears in the event of death, and not the conditions of possibility of life, the desire. Nietzsche, in turn, argues that life, despite its finitude, is worthy of being lived in its fullness, as it is only the individual configuration dissipates by the event of the death, never the Dionysian power that is present in every individual shapes. Neste artigo estabelecemos uma convergência filosófica entre Schopenhauer e Nietzsche acerca da questão ontológica da eternidade da vida natural, não obstante a finitude da individualidade regida pelas categorias do espaço e do tempo. Demonstramos que Schopenhauer, não obstante receber a alcunha de pessimista, apresenta uma visão de mundo que permite a superação do desgosto da existência mediante a hipótese de que apenas a vida individual se anula no evento da morte, e não as condições de possibilidades da vida, a Vontade. Nietzsche, por sua vez, argumenta que a vida, apesar de sua finitude, é digna de ser vivida em sua plenitude, pois é apenas a configuração individual que se dissipa pelo acontecimento da morte, jamais a potência dionisíaca que se encontra presente em todas as formas individuais.