info:eu-repo/semantics/article
The metaphysics of conflict: some reflections on Schopenhauer’s politics
A metafísica do conflito: algumas reflexões sobre a política de Schopenhauer
Registro en:
10.5902/2179378633761
Autor
Ruggieri, Davide
Institución
Resumen
This paper argues for a new interpretation of Schopenhauer’s political theory in the light of the category of conflict. According to Schopenhauer’s metaphysics, The Will (to live), that inhabits any living being and always requests Will/life, cannot ever grasp itself in the “representational” side. This generates struggle, conflict, misery and sorrow. This schismatic and conflictual schema recurs in his moral, social and political arguments. Coherently with his meta-physical view, he substantially theorized the socio-political issue twofold (“political Manichaeism”). On the one hand is the representational sphere - politics as an institutional question (the regulative function of the State); on the other hand, the metaphy-sical or inner sphere - conflict (as means) is unavoidable and solidarity (as goal) in any human social, moral and political agency represents the one and only irremissible prescriptive principle. Este artigo defende uma nova interpretação da teoria política de Schopenhauer à luz da categoria de conflito. De acordo com a metafísica de Schopenhauer, o conceito de vontade (de vida), que habita todo ser vivo e sempre requer vontade e vida, não pode ser captado pelo lado “representacional”; isso geraria luta, conflito, miséria e tristeza. Esse esquema cindido e conflitante se repete nos temas morais, sociais e políticos do filósofo. Coerente com sua visão metafísica, Schopenhauer teorizou substancialmente a questão sócio-política a partir de uma dupla vertente (maniqueísmo político). Por um lado, tem-se a esfera representacional - política como uma questão institucional (a função regulativa do Estado). Por outro lado, a esfera metafísica ou interna - em que o conflito (como meio) é inevitável e a solidariedade (como meta), sob qualquer forma de agir moral, político e social, representa o único e irremissível princípio moral de tipo prescritivo.