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Engraving and the Poetics of Multiple: Dialogues between a Creation Process Contemporary and Post Consumer Culture
Gravura e a poética do múltiplo: diálogos entre um processo de criação contemporâneo e a cultura do consumo
Registro en:
10.5902/2595523363128
Autor
Ladeira, Marcillene
Institución
Resumen
This article presents a clipping of a theoretical-practical foundation in which the word-image “multiple” has established as one of the poetic arguments used in the authorial works of the artist-researcher Marcillene Ladeira. In this course, presents the engrave as a starting point - it is the language, as fed to the consensus of researchers originally reserved this conception. In addition to the process of plastic construction, there is painting and photography, retraction “the real” and submerging in hybrid characteristics. As a reference for artists and works, it has been using: Andy Warhol, with the works “Brillo Box” (1964) and “Campbell’s soup” (1964); Daniel Arsham, with “Eroded Brillo Box” (2019/2020). In terms of authors, we highlight Benjamin (1955), Costella (2006), Entler (2007), Catarxo (2012), Foster (2017). It maintains that multiple - understood as the possibility of reproduction “in a kind of assembly line” - allowed the establishment of fruitful dialogues of thought. In a reading of rapprochement with Pop, but in a different scope, the works in discourse move from the imaginary of consumption to post-consumption, whose poetics established between “art and the environment”, sustained by three key operational concepts: “liquidity”, “respect for nature” and “transience” as living beings. The dialogical relations established in the place of the exhibition have also evidenced as a personal strategy of production and singularity of this doing, under the aegis of the interphase: multiple-place-poetic. O presente artigo traz o recorte de uma fundamentação teórico-prática, na qual a palavra-imagem “múltiplo” é instaurada como um dos argumentos poéticos empregado nas obras autorais da artista-pesquisadora Marcillene Ladeira. Neste transcurso, apresenta-se a gravura como ponto de partida, pois a esta linguagem – conforme consenso à farta de pesquisadores – originalmente reserva-se tal conceituação. Em adição ao processo de construção plástica, estão a pintura e a fotografia, em retratação “do real” e submergidas em características híbridas. Como referencial de artistas e obras, empregam-se: Andy Warhol, com as obras “Brilho Box” (1964) e “Lata de sopa Campbell” (1964) e Daniel Arsham, com “Eroded Brillo Box” (2019/2020). Quanto aos autores, há destaques para: Benjamin (1955), Costella (2006), Entler (2007), Catarxo (2012) e Foster (2017). Sustenta-se que o múltiplo – entendido enquanto possibilidade de reprodução “numa espécie de linha de montagem” – permitiu estabelecer diálogos profícuos de pensamento. Em uma leitura de aproximação com a Pop, mas com uma envergadura diferenciada, as obras em discurso, transitam do imaginário do consumo para o pós-consumo, cuja poética instaurada entre “arte e meio ambiente”, sustenta-se por três conceitos operacionais chave: “liquidez”, “respeito à natureza” e “transitoriedade, enquanto seres viventes”. As relações dialógicas estabelecidas no lugar da exposição também, são evidenciadas como estratégia pessoal de produção e singularidade desse fazer, sobre a égide da interfase: múltiplo-lugar-poética.