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Extraction of aromatic compounds from silver banana peel (Musa sapientum): qualitative and sensory approach
Extração de compostos aromáticos da casca de banana prata (Musa sapientum): abordagem qualitativa e sensorial
Registro en:
10.5902/2179460X68804
Autor
Silveira, Nicole Ferreira
Morcelli, Allan Valcareggi
Institución
Resumen
Silver banana (Musa sapientum) is one of the most consumed fruits in Brazil, and the country is its fourth largest producer in the world. The use of banana peel as a raw material in the industry can help in the production of natural aromas containing substances that resemble the fruit itself, and is therefore a valuable destination to be given to an organic waste that is generated in abundance. To make this application feasible, the extraction of aromatic substances from the peel of silver banana by isopropanol was tested in this work. Analyzes were performed by gas chromatography with mass spectrometry, aiming to characterize both the peel extract obtained experimentally and a commercial banana aroma available on the market. The analysis of the extracts showed that several substances associated with the banana aroma were extracted, at variable proportions, indicating that the extraction technique with isopropanol was effective in obtaining aromatic compounds relevant to the banana aroma from its peel. In turn, the comparison between the composition of the extract obtained from the banana peel and the commercial aroma of this fruit indicated the presence of an important aromatic compound in common: isoamyl acetate, which has a sweet and fruity sensory descriptor, with banana and pear characteristics. The recovery of this compound, which is already widely used in the flavor industry, confirmed the potential of the application of simple solvent extraction technology in this industrial sector, enabling the reuse of banana waste. A banana prata (Musa sapientum) é um dos frutos mais consumidos pela população brasileira e o Brasil é o quarto maior produtor no mundo. A utilização da casca de banana como matéria prima na indústria pode auxiliar na produção de aromas naturais contendo substâncias que lembrem a própria fruta, sendo um interessante destino a ser dado a este resíduo orgânico gerado em abundância. Para viabilizar este uso, foi testada, neste trabalho, a extração sólido-líquido das substâncias aromáticas da casca da banana-prata por isopropanol. As análises foram feitas por cromatografia gasosa com espectrometria de massas. Foram analisados tanto o extrato da casca obtido experimentalmente como um aroma comercial de banana disponível no mercado. A análise dos extratos evidenciou que diversas substâncias associadas ao aroma de banana foram extraídas, em maior ou menor proporção, indicando que a técnica de extração com isopropanol foi eficaz na obtenção de compostos aromáticos relevantes sensorialmente ao aroma de banana a partir de sua casca. Por sua vez, a comparação realizada entre a composição do extrato obtido a partir da casca de banana com o aroma comercial desta fruta indicou a presença de um importante composto aromático em comum: o acetato de isoamila, o qual apresenta um descritor sensorial doce e frutal, com características de banana e pera. A obtenção deste composto já amplamente empregado na indústria de aromas corroborou o potencial da aplicação da tecnologia simples de extração com solventes neste setor industrial, podendo viabilizar o reaproveitamento de resíduos.