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Land use conflicts in permanent preservation areas in Candelária (RS, Brazil)
Conflitos do uso de solo em áreas de preservação permanente em Candelária (RS)
Registro en:
10.5902/2179460X40485
Autor
Speth, Gianne
Peres, Leonardo Ernandes da Silva
Wollmann, Luiza
Domingues, Quétilan Rodrigues
Ribeiro, Bárbara Maria Giaccom
Institución
Resumen
The urbanization process of Brazilian cities has generated several environmental problems, including occupations and irregular uses in Permanent Preservation Areas (PPA). Land use in marginal strips, coupled with vegetation removal, causes environmental degradation, causing instability of ecosystems. For this reason, the present study aims to identify and analyze land use and land occupation conflicts in PPA localized in the urban perimeter of the municipality of Candelária, Rio Grande do Sul, Brazil. The methodology uses geographic and statistical data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) and spactial bases provided by the municipal government. Data systematization and maps elaboration were performed in Geographic Information System (GIS) platform. Candelária presents streams that cut the urban mesh and flow into the Pardo River, thus, there are PPAs of considerable size within the urban area. Research shows that there are improper uses in PPA, such as buildings, irregular settlements and agricultural crops. Finally, the results indicate there is significant area under protection in the city being impacted by human action, aggravating the reduction of native forest. O processo de urbanização das cidades brasileiras gerou diversos problemas ao meio ambiente, dentre eles, as ocupações e os usos irregulares em Áreas de Preservação Permanente (APP). O uso do solo em faixas marginais, atrelado à remoção da vegetação, causa a degradação ambiental, motivando a instabilidade dos ecossistemas. Por esse motivo, o presente estudo tem como objetivo identificar e analisar os conflitos de uso e ocupação do solo em APP no perímetro urbano do município de Candelária, Rio Grande do Sul. A metodologia utiliza dados geográficos e estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e bases espaciais disponibilizadas pelo poder público municipal. A sistematização dos dados e a elaboração dos mapas foi realizada em Sistema de Informações Geográficas (SIG). Candelária apresenta córregos que cortam a malha urbana e deságuam no Rio Pardo, sendo assim, há APPs de dimensões consideráveis na área urbana. A pesquisa mostra que existem usos indevidos em APP, como edificações, assentamentos irregulares e cultivos agrícola. Por fim, os resultados apontam que o município apresenta significativa área de proteção sendo impactada pela ação humana, com isso, reduzindo cada vez mais a mata nativa.