info:eu-repo/semantics/article
The trajectory of nature in brazilian school geography: permanences and changes
A trajetória da natureza na geografia escolar brasileira: permanências e mudanças
Registro en:
10.5902/2236499441837
Autor
Brito, Dayane Galdino
Institución
Resumen
From the theoretical perspective of the history of school disciplines, sought to understand the historical path of nature teaching, while a dimension of geographical space, in Brazilian School Geography. The methodology used was the bibliographic review. It was identified that the contents related to nature has always been present in School Geography, assuming different conceptions in each period: nomenclatures of "geographical accidents"; basis for overlapping human activities; reduced to natural resources; as first and second nature. These conceptions sometimes coexist today, through the teacher's pedagogical practice and teaching materials. Today, academic discussions of geography teaching and curriculum policies (BNCC) conceive that the teaching of the physico-natural components of the geographical spaces hould be linked to the social relevance, through understanding environmental problems resulting from the interaction between the indissociability of the planet's forming elements and the current stage technical intervention of society, from the local reality of students. Therefore, it is a challenge to the formation of the Geography teacher the overcoming the permanence in the teaching of natural-physical components as the fragmentation of knowledge, ready settings, disjointed from social issues and the experience of students, among others, that make it impossible to training for citizenship. A partir da perspectiva teórica da história das disciplinas escolares, buscou-se compreender o percurso histórico do ensino da natureza, enquanto uma dimensão do espaço geográfico, na Geografia Escolar brasileira. A metodologia utilizada foi à revisão bibliográfica. Identificou-se que os conteúdos relacionados à natureza sempre estiveram presentes na Geografia Escolar, assumindo diferentes concepções em cada período: nomenclaturas de “acidentes geográficos”; base para sobreposição das atividades humanas; reduzida a recursos naturais; como primeira e segunda natureza. Estas concepções, por vezes, coexistem no contexto atual, por meio da prática pedagógica do professor e nos materiais didáticos. Na atualidade, as discussões acadêmicas do ensino de Geografia e as políticas curriculares (BNCC), concebem que o ensino dos componentes físico-naturais do espaço geográfico deve estar vinculado à relevância social e à compreensão dos problemas ambientais resultantes da interação entre a indissociabilidade dos elementos formadores do Planeta e o atual estágio intervenção técnica da sociedade, a partir da realidade local dos alunos. Portanto, constitui um desafio à formação do professor de Geografia a superação das permanências no ensino dos componentes físico-naturais como a fragmentação do conhecimento, definições prontas, desarticulados das questões sociais e da vivência dos alunos, dentre outras, que inviabilizam a formação para a cidadania.