info:eu-repo/semantics/article
A geographic look at the Grapiúna identity: the identity of terras do sem fim of Jorge Amado
Um olhar geográfico sobre a identidade Grapiúna: a identidade das Terras do Sem Fim de Jorge Amado
Registro en:
10.5902/2236499428182
Autor
Santos, Rita de Cássia Evangelista dos
Silva, Valéria Cristina Pereira da
Institución
Resumen
This article searches in the novel Terras do Sem Fim elements that, according to Jorge Amado, are typical features of the grapiúna identity, the cocoa region of Bahia. By narrating the disputes over lands for the planting of cocoa, in the south region of Bahia, in the late nineteenth and early twentieth century, Jorge Amado provides us with many characteristics about this region where as a result of the intense migratory process, different social subjects with their customs, beliefs, experiences, habits which resulted in a cultural region with its own identity and having cocoa as the great symbol. The bibliographical research was used as methodology, based it on texts written by important authors who have studied the theme of identity. The book "O que faz ser nordestino" by Maura Penna (1992) was used as a methodological resource, and the hypotheses that the author points out about the characteristics of the Northeast people were correlated with the ideas of the novel in which Jorge Amado presents O artigo busca no romance Terras do Sem Fim elementos que, segundo Jorge Amado, são característicos da identidade grapiúna, a identidade da região cacaueira da Bahia. Ao narrar as disputas por terras para o plantio do cacau, no sul da Bahia, no final do século XIX e início do século XX, Jorge Amado nos fornece muitas características dessa região, onde, a partir do intenso processo migratório, mesclaram-se diferentes sujeitos sociais com seus costumes, crenças, experiências, vivências, hábitos conformando assim uma região cultural com identidade própria tendo o cacau como o grande símbolo. Como metodologia, utilizamos a pesquisa bibliográfica a partir da análise do romance em questão embasando-a com textos de importantes autores que estudam o tema da identidade. O texto de Penna (1992) foi utilizado enquanto recurso metodológico, sendo correlacionadas as hipóteses que a autora levanta sobre o que faz ser nordestino com algumas partes do romance em que Jorge Amado apresenta-nos alguns aspectos da identidade grapiúna, afim de melhor compreender as nuances desta identidade.