This article analyzes the situation of human and non-human traction vehicles as a portrait of the social vulnerability to which their drivers are inserted, resulting, above all, in findings of animal suffering and cruelty practiced against non-humans employed in these practices. In this sense, the author seeks to clarify what rights humans and non-humans have regarding the use of blood traction, as he calls this modality. Therefore, the research addresses some peculiarities about Argentine Penal Law n.º 14.346, specifically with regard to non-human animals as victims of the crime of mistreatment, in addition to contextualizing the circumstances involving human and non-human traction vehicles, such as social vulnerability, marginality, state inefficiency and even the protection of driving children and adolescents. The methodology chosen for this investigation is based on a bibliographic review, documental research and case presentation, as can be seen from the prohibitions of human and animal traction found in the cities of Paraná/AR and Quilmes/AR.Este artículo analiza la situación de los vehículos de tracción humana y no humana como un retrato de la vulnerabilidad social a la que se insertan sus conductores, resultando, sobre todo, en hallazgos de sufrimiento y crueldad animal practicada contra no humanos empleados en estas prácticas. En este sentido, el autor busca esclarecer qué derechos tienen los humanos y no humanos a respecto del uso de la tracción a sangre, como él denomina a esta modalidad. Por lo tanto, la investigación aborda algunas peculiaridades de la Ley Penal Argentina n.º. 14.346, específicamente en lo que respecta a los animales no humanos como víctimas del delito de maltrato, además de contextualizar las circunstancias que involucran a los vehículos de tracción humana y no humana, como la vulnerabilidad social, la marginalidad, la ineficiencia estatal e incluso la protección de los niños, niñas y adolescentes conductores. La metodología elegida para esta investigación es la revisión bibliográfica, la investigación documental y la presentación de casos, como se desprende de las prohibiciones de tracción humana y animal que se encuentran en las ciudades de Paraná/AR y Quilmes/AR.O presente artigo analisa a situação de veículos de tração humana e não humana como um retrato da vulnerabilidade social a qual seus condutores estão inseridos, resultando, sobretudo, em constatações de sofrimento e crueldade animal praticadas contra os não humanos empregues nessas práticas. Nesse sentido, o autor busca esclarecer quais são os direitos que os humanos e não humanos possuem ante o uso da tração a sangue, como denomina essa modalidade. Para tanto, a pesquisa aborda algumas peculiaridades acerca da Lei Penal Argentina n.º 14.346, especificamente no tocante aos animais não humanos como vítimas do crime de maus tratos, além de contextualizar as circunstancias que envolvem os veículos de tração humana e não humana, como a vulnerabilidade social, a marginalidade, a ineficiência estatal e até mesmo a proteção das crianças e adolescentes condutores. A metodologia escolhida para a presente investigação repousa na revisão bibliográfica, pesquisa documental e apresentação de casos, como se depreende das proibições de tração humana e animal encontradas nos municípios de Paraná/AR e Quilmes/AR.