The present text deals with the literature produced in the favelas of São Paulo, specifically the Cooperifa’s poetry gathering, analyzing the paths of this artistic and cultural movement linked to an aspect of political and militant order as a way of resisting through literature. It’s interesting concerning how the “Manifesto of peripheral anthropophagy” was constituted as an appliance to combat the dictates of Modernist anthropophagy, equally questioned by writers who seek to affirm their identities and literatures that surrounds beyond spaces of consecration of the canons of power.O presente texto trata da literatura produzida nas favelas paulistas, especificamente do Sarau da Cooperifa, analisando os percursos desse movimento artístico e cultural atrelados a um aspecto de ordem política e militante como forma de resistir através da literatura. Foi interessante observar como o “Manifesto da antropofagia periférica” se constituiu como uma aporia de combate aos ditames da antropofagia modernista, questionada de igual maneira por escritores que buscam afirmar suas identidades e literaturas que circulam para além de espaços de consagração dos cânones de poder.