The collaboration between Harold Pinter and Joseph Losey on the 1963 film The Servant represents a high point in the history of British cinema. Whilst acknowledging the film’s technical and cinematic merits, I argue in this paper that The Servant remains an essentially English film. Pinter’s idiomatic dialogue illuminates the intricate hierarchical structures and prejudices of the English class system. This makes the film essentially ’idiomatic’in its depiction of a particular historical and ideological moment, a time when the class system was in crisis and the political and cultural upheavals of the later 1960s were already in sight.A colaboração entre Harold Pinter e Joseph Losey no filme The Servant de 1963, representa um ponto alto na história do cinema britânico. Embora eu reconheça os méritos técnicos e cinematográficos do filme, argumento neste artigo que The Servant continua a ser um filme essencialmente inglês. O diálogo idiomático de Pinter ilumina as estruturas hierárquicas complexas e preconceitos do sistema de classes inglês. Isso faz o filme essencialmente “idiomático” em sua descrição de um momento histórico e ideológico particular, num momento em que o sistema de classes estava em crise e as convulsões políticas e culturais dos anos 1960 por vir já estavam à vista.