info:eu-repo/semantics/article
Would Hölderlin be a barroque translator?
Seria Hölderlin um tradutor “barroco”?
Registro en:
10.5902/2176148516638
Autor
Rosenfield, Kathrin
Institución
Resumen
This article reevaluates W. Benjamin’s notion of “baroqueness” which has been decisive in the reception of Hölderlin’s translations and in the Brazilian art movement of concretismo. After discussing the general criteria, we show that Hölderlin’s versions are less baroque than they are generally considered. The strangeness and exuberance of his translations owes more to a surprisingly modern view of classical Greece, a view that anticipates the discoveries of contemporary anthropology. Este artigo procura pôr em perspectiva a ideia, muito difundida no Brasil, de que as traduções hölderlinianas de Sófocles pertenceriam ao âmbito dos tradutores barrocos (definidos por Walter Benjamin no seu ensaio sobre o drama barroco alemão). Num primeiro momento, exporemos a recepção da visão benjaminiana do barroco no Brasil. Num segundo passo, mostraremos com exemplos da tragédia Édipo Rei que os traços aparentemente barrocos – idiossincráticos e “negligentes”, como também a liberdade supostamente barroca das alterações do original – constituem, na verdade, uma fidelidade de segundo grau do tradutor e antecipam visões antropológicas (nada barrocas), mas modernas da Grécia clássica.