info:eu-repo/semantics/article
Self-Exiled Existence on the Short Story "O Buraco", by Luiz Vilela
Existência emburacada no conto “O buraco” de Luiz Vilela
Registro en:
10.5902/1679849X64497
Autor
Prass, Rochele Moura
Conte, Daniel
Kunz, Marinês Andrea
Institución
Resumen
The short story O Buraco, from the book Tremor de Terra, published in the 1960s by Luiz Vilela, features a homodiegetic narrator who, in his adulthood, reviews his childhood, adolescence and youth concerning his fascination with a hole. The hole is made deeper by his own hands until, eventually, the character changes into an armadillo, and begins to inhabit this space. The objective (of this article/ of this research) is to analyze the meanings created by the text, on matters regarding to language, the domain of imagination, and identity. The justification of the study is the understanding that literary narratives provide the recognition and knowledge of the culture of writers and readers in this text gender. The reflections are found on the ideas of Bosi (2000), Bachelard (1998) and Said (1993). The narrator of this short story is seen as a character who exiles to a hole, symbol of subterranean thought, to transition, through the metaphor of metamorphosis, to a new identity. O conto O Buraco, de Luiz Vilela, objeto deste estudo, traz um narrador homodiegético, que, na vida adulta, repassa a infância, adolescência e juventude no que tange ao seu fascínio por um buraco. É aprofundado por suas próprias mãos até que, por fim, transforma-se em um tatu que passa a habitar esse espaço. Institui-se como objetivo de pesquisa analisar os sentidos engendrados pelo texto, a partir de questões que concernem à linguagem, imaginário e identidade. A justificativa para tanto diz respeito ao entendimento de que narrativas literárias proporcionam o (re)conhecimento da cultura de enunciadores e enunciatários dos textos desse gênero. As reflexões são embasadas nos postulados de Bosi (2000), Bachelard (1998) e Said (1993). Entende-se o narrador de O Buraco como um sujeito que se exila em um buraco, símbolo do pensamento subterrâneo, para transitar, pela metáfora da metamorfose, a uma nova identidade.