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Corporatopia and caostopia: the dystopian spaces in Margaret Atwood's MaddAddam trilogy
Corporatopia e caostopia: os espaços distópicos na trilogia MaddAddam, de Margaret Atwood
Registro en:
10.5902/1679849X38419
Autor
Fortunato, Pedro
Cavalcanti, Ildney
Institución
Resumen
From the perspective of the dystopian studies (BARTON, 2016; CAVALCANTI, 2003; CLAEYS, 217; MOYLAN 2003), we present an analysis of the dystopian spaces in the MaddAddam trilogy (2003, 2009, 2013), by the Canadian author Margaret Atwood. Based on the analysis, we propose that the trilogy presents a corporativist dystopia, extrapolating certain negative aspects of the capitalistic economic system, to depict a society controlled by corporations and whose dwelling spaces, be that of the elite or the of the unprivileged classes, are both dystopic, although each space presents different characteristics. We conclude that, the kind of control and violence against people in this fictional society, being expressed in different ways ultimately serves to the interests of a small corporate elite in the trilogy that values profit above any moral or ethical standards. Thus, the work has a critical potential in the dialogue with our historical society Sob a perspectiva dos estudos da distopia (BARTON, 2016; CAVALCANTI, 2003; CLAEYS, 217; MOYLAN 2003), apresentamos uma análise dos espaços distópicos na trilogia MaddAddam (2003, 2009, 2013), da escritora canadense Margaret Atwood. Através da análise, é proposto que a o conjunto de obras apresenta uma distopia corporativista, extrapolando certos aspectos negativos do sistema econômico capitalista, por fazer figurar uma sociedade controlada pelas corporações e cujos os espaços de moradia, seja das elites ou das classes menos favorecidas, são ambos distópicos, embora cada espaço apresente características distintas. Concluímos que o tipo de controle e violência contra as pessoas nessa sociedade ficcional, embora que se expresse de maneiras diferentes, em última instância, atendem aos interesses de uma pequena elite corporativa na trilogia que visa o lucro acima de qualquer padrão moral ou ético. Assim, a obra possui um potencial crítico bastante acentuado no diálogo com a nossa sociedade histórica.