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Gewaltherrschaft in Argentinien: Eine beispielhafte Analyse der Darstellung von Gewalt in Garaje Olimpo
Tirania na Argentina:uma análise exemplar da representação da violência em Garaje Olimpo
Registration in:
10.5902/1679849X35155
Author
Bischoff, Friederike
Institutions
Abstract
Im Zuge erinnerungspolitischer Bestrebungen thematisiert Marco Bechis in seinem Film Garaje Olimpo Folter und Verschleppung während der argentinischen Militärdiktatur. Garaje Olimpo handelt von María Fabiani, einer jungen Frau, die mit ihrer Mutter in einem Haus in Buenos Aires lebt. Sie wird von ihrem Mitbewohner, einem Militärpolizisten, in das Geheimgefängnis Garaje Olimpo verschleppt, dort gefoltert und anschließend umgebracht. Die Analyse beruht auf einem breiten Gewaltbegriff, der unter anderem Unterdrückung umfasst und Zerstörung als Ziel hat. Sie zeigt auf narrativer, gestalterischer und musikalischer Ebene die differenzierten Darstellungen physischer und psychischer bzw. indirekter Gewalt. Auf narrativer Ebene arbeitet Bechis mit Elementen der Vorhersehung, mit Gegensätzen von Licht und Dunkelheit und mit Distanz und Nähe in Szenen physischer Gewalt. Das daraus resultierende Nicht-zeigen der Gewalt, macht Garaje Olimpo zu einem Film des Unbehagens. Seguindo as aspirações de se criar uma política de memória, Marco Bechis tematiza em seu filme Garaje Olimpo práticas de tortura e sequestro durante a ditadura militar argentina. Garaje Olimpo tem por protagonista María Fabiani, uma jovem que reside junto com sua mãe em uma casa na cidade de Buenos Aires. Maria é conduzida por seu inquilino, um policial militar, à prisão secreta Garaje Olimpo, onde a jovem é torturada e, por fim, assassinada. A presente análise se baseia em um conceito amplo de violência, que, entre outros, abrange a noção de repressão e visa à destruição. A análise revela no plano narrativo, estético e musical as diferentes representações de violência física, psíquica e indireta. No plano narrativo, Bechis trabalha com elementos de antecipação, com oposições de luz e escuridão, e com distância e proximidade em cenas de violência física. O resultado obtido no plano narrativo, que tende à não-exposição da violência, faz de Garaje Olimpo um filme da inquietação.