This work aims to reflect on the approximations between theater and cinema, in the light of the work of Pina Bausch, more specifically of the film The complaint of an empress (1990), directed by the German choreographer and playwright. In this sense, he proposes a post-dramatic contemplation, in the terms of Lehmann (2007), in dialogue with Rancière (2012, 2015) as an analytical key to account for the crossings between theater and cinema that are juxtaposed in the work in question, having the regret as an aesthetic component to express a kind of crisis / rearrangement of the representations that haunted cinema and theater from the second half of the twentieth century, revealing the malaise and uneasiness of the subjects of modernity.Este trabalho tem como objetivo refletir sobre as aproximações entre o teatro e o cinema, à luz da obra de Pina Bausch, mais especificamente do filme O lamento da imperatriz (1990), dirigido pela coreógrafa e dramaturga alemã.  Neste sentido, propõe uma contemplação pós-dramática, nos termos de Lehmann (2007), em diálogo com Rancière (2012, 2015) como chave analítica para dar conta dos atravessamentos entre o teatro e o cinema que se justapõem na obra em questão, tendo o lamento como componente estético para expressar uma espécie de crise/rearranjo das representações que assombrou o cinema e o teatro a partir da segunda metade do século XX, revelando o mal-estar e o desassossego dos sujeitos da modernidade.