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The building of the freedom martyrs in the documentary Je Suis Charlie
A CONSTRUÇÃO DOS MÁRTIRES DA LIBERDADE NO DOCUMENTÁRIO JE SUIS CHARLIE
Registro en:
10.5902/2175497741759
Autor
Azevedo da Fonseca, Andre
Franzon, Helene Ayoub
Institución
Resumen
In 2015, a terrorist attack on the head office of the French magazine Charlie Hebdo caused a worldwide commotion, and the slogan “Je Suis Charlie” (I am Charlie) went viral on the internet. Amidst the tributes, the newspaper and the murdered cartoonists began to be revered as sacred symbols of freedom. The purpose of the present research is to analyze the mythologies that the documentary Je Suis Charlie (2015) manipulated in order to attribute a sacred meaning to this story. To this end, a film analysis was made based on the perspectives of mythcriticism. It was verified that the documentary narrative was structured in such a way as to mystify the journal from the contrast of cartoonists' heroism with a dark aspect of Islamism. Em 2015, um atentado terrorista à sede do semanário satírico francês Charlie Hebdo causou comoção mundial. As manifestações de repúdio à violência fizeram com que a frase “Je Suis Charlie” (Eu sou Charlie) viralizasse pelas redes sociais. Assim, o periódico e os cartunistas assassinados passaram a ser reverenciados como verdadeiros mártires da liberdade. O objetivo desta pesquisa é analisar as mitologias que o documentário Je Suis Charlie (2015) manipulou para reforçar uma conotação sagrada dessa história. Para isso, efetuamos uma análise fílmica a partir da perspectiva da mitocrítica. Concluímos que a narrativa documental foi estruturada de modo a mitificar o periódico a partir do contraste do heroísmo dos cartunistas com um aspecto sombrio do islamismo.