info:eu-repo/semantics/article
Morality and arbitrariness: a look at the relationship between public agents and bolsa família beneficiaries.
Moralidad y arbitrariedad: una mirada a la relación entre los agentes públicos y los beneficiarios de bolsa família.;
Moralité et arbitraire: un regard sur le rapport entre les agents publiques et les bénéficiaires de la Bolsa Família;
Moralidade e arbitrariedade: um olhar sobre a relação entre os agentes públicos e os beneficiários do bolsa família.
Registro en:
10.5902/2236672566182
Autor
Marins, Mani Tebet de Azevedo
Melo, André de Oliveira Sena
Institución
Resumen
This article aims to contribute to the analysis of the local implementation process of the Bolsa Família Program. In addition to its stated objectives, we seek to understand how arbitrariness, prejudice and stigmas are constructed both in the relationship between public agents and beneficiaries and in the context of interaction between beneficiaries and their neighbors. As a methodological basis, we conducted 70 in-depth interviews with three large groups: beneficiary families (legal wife, spouse / partner and adolescents), institutional actors (Social Assistants, Health Agent, Teacher, Bolsa Família Coordinator and Registrars) and neighbors (not beneficiaries of Bolsa Família, but who have more or less the same socioeconomic status). The research was carried out in a periphery of the metropolitan region of Rio de Janeiro. There, we visited several spaces where the beneficiaries pass, such as: schools, health centers, coordination of Bolsa Família and the registration sector, Social Assistance Reference Center (CRAS) and popular restaurant. Este artículo pretende contribuir al análisis del proceso de implementación local del Programa Bolsa Família. Además de sus objetivos declarados, buscamos comprender cómo se construyen la arbitrariedad, los prejuicios y los estigmas tanto en la relación entre los agentes públicos y los beneficiarios como en el contexto de la interacción entre los beneficiarios y sus vecinos. Como base metodológica, realizamos 70 entrevistas en profundidad a tres grandes grupos: familias beneficiarias (esposa legal, cónyuge/pareja y adolescentes), actores institucionales (asistentes sociales, agente de salud, profesor, coordinador de Bolsa Família y registradores) y vecinos (no beneficiarios de Bolsa Família, pero que tienen más o menos el mismo estatus socioeconómico). La investigación se realizó en una periferia de la región metropolitana de Río de Janeiro. Allí, visitamos varios espacios por los que pasan los beneficiarios, como: escuelas, centros de salud, la coordinación de Bolsa Família y el sector de registro, el Centro de Referencia de Asistencia Social (CRAS) y un restaurante popular. Cet article a pour but de contribuer à l’analyse de l’implémentation locale du Programme Bolsa Família. En plus de ses objectifs déclarés, on essaie de comprendre comment les arbitraires, les préjugés et les stigmatisations sont construits autant dans la relation entre les agents publiques et les bénéficiaires que dans le contexte d’interaction des bénéficiaires avec leur voisinage. La base méthodologique repose sur 70 entretiens qui ont été conduits avec trois grands groupes : les familles bénéficiaires (femme responsable légale, conjoint/compagnon et adolescents), les acteurs institutionnels (agents sociaux, agents de santé, enseignants, coordinateur de la Bolsa Família et personnel du bureau d’inscription) et les voisins (non bénéficiaires de la Bolsa Família qui ont pourtant la même situation socio-économique). La recherche a été réalisée dans une périphérie de la région métropolitaine de Rio de Janeiro. On y a parcouru plusieurs lieux fréquentés par les bénéficiaires comme : écoles, postos de saúde, coordination de la Bolsa Família et le secteur d’inscription, Centre de Référence d’Assistance Sociale (CRAS) et restaurant populaire. Este artigo visa contribuir para a análise do processo de implementação local do Programa Bolsa Família. Além de seus objetivos declarados, procuramos entender como a arbitrariedade, o preconceito e os estigmas são construídos tanto na relação entre agentes públicos e beneficiários quanto no contexto da interação entre os beneficiários e seus vizinhos. Como base metodológica, realizamos 70 entrevistas em profundidade com três grandes grupos: famílias beneficiárias (esposa legal, cônjuge / parceiro e adolescentes), atores institucionais (Assistentes Sociais, Agente de Saúde, Professor, Coordenador e Registradores do Bolsa Família) e vizinhos (não beneficiários do Bolsa Família, mas que têm mais ou menos o mesmo status socioeconômico). A pesquisa foi realizada em uma periferia da região metropolitana do Rio de Janeiro. Lá, visitamos diversos espaços por onde passam os beneficiários, tais como: escolas, centros de saúde, coordenação do Bolsa Família e do setor de cadastramento, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e restaurante popular.
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