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An analysis of denouncements to a public maternity humanized: dilemmas of the humanization
Uma análise das denúncias a uma Maternidade pública humanizada: dilemas da humanização
Registro en:
10.5902/2236672517044
Autor
Mendonça, Sara Sousa
Institución
Resumen
In this article I will analyze, from denouncement made to the Municipal Maternity Hospital Maria Amelia, located in the city of Rio de Janeiro, possible dilemmas, paradoxes and challenges of implementing humanized model in public institutions. From a denouncement, I will describe how it started a mothers (and fathers) movement, the tension this movement created within the Rio humanization movement’s and how these activists reacted to these cases. Focusing my analysis on the notion of women’s protagonism - vital to the humanization movement - my goal here is point the need of a change in the empowerment process, which leads to protagonism, when the birth’s humanization project surpasses a personal project to become a public policy. The movement’s emphasis is that women must engage on the search for information: such an emphasis can be very effective for individual projects and within the private health system, but it cannot be merely transposed into the public health system . In this case the women’s protagonism and empowerment through information cannot be expected as previously given or responsibility of other contexts, but a necessary element of a humanization policy. Neste artigo analisarei, a partir das denuncias feitas ao Hospital Maternidade Municipal Maria Amélia, localizado na cidade do Rio de Janeiro, possíveis dilemas, paradoxos e desafios da implementação do modelo humanizado em instituições públicas. A partir de uma denúncia, descreverei como se formou um movimento de mães (e pais) denunciantes, a tensão que este criou dentro do movimento carioca pela humanização e como as ativistas responderam a esses casos. Centrando minha análise na noção de protagonismo da mulher – fundamental para o movimento pela humanização – meu objetivo aqui é mostrar a necessidade de um deslocamento da forma como deve se dar o processo de empoderamento, que leva ao protagonismo, quando o projeto de parto humanizado passa de uma busca pessoal para uma politica pública. Dentro do movimento a ênfase é de que a busca por informações deve partir da mulher: tal ênfase pode ser bem eficiente para buscas individuais e dentro do sistema de saúde particular, mas deve-se ter cuidado ao transpô-la para o sistema público de saúde. Nesse caso o protagonismo e o empoderamento informado da mulher não pode ser esperado como dado previamente ou responsabilidade de contextos outros, mas sim elemento fundamental de uma política de humanização. http://dx.doi.org/10.5902/2236672517044