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Cinema and education: crossings of fascism and nomadism practices in the movie “The substitute”
Cinema e educação: atravessamentos de práticas de fascismo e nomadismo no filme “O substituto”
Registro en:
10.5902/1983734863198
Autor
Corrêa, Mirele
Monteiro, Alexandrina
Institución
Resumen
The text aims to discuss the practices of fascism and nomadism present in the film “O Substituto”, concatenating the contemporary educational processes. With its original English title “Detachment” (indifference), the film makes us think about educational practices that revolve around the theme of difference in the classroom and its contradictions. Indifference can be taken with the prefix 'in' which 'denies' the difference as an immanent singularity of the individual producing fascisms and universals, but also the 'in' which refers to the 'inward movement'. We propose an exercise in anthropophagic thinking of (in) difference, which denies it, causing nomadology treaties to proliferate against unification. Nomad, too, is taken as the “substitute” teacher. The one who does not settle in the territory of the school enclosure, but who in the movement of substitutions, allows breaks with the outside, to think about a smaller education that intends to daily micro-revolutions, making other existences emerge. Este ensaio tem por objetivo discutir práticas de fascismo e nomadismo presentes no filme “O Substituto”, cujo título original em inglês é Detachment (indiferença), relacionando-as aos processos educativos da contemporaneidade. O filme nos coloca a pensar práticas educacionais que giram em torno da temática da diferença em sala de aula e de suas contradições. A indiferença pode ser tomada com o prefixo ‘in’ que ‘nega’ a diferença enquanto uma singularidade imanente do indivíduo, produzindo fascismos e universais, mas também o ‘in’ que se refere ao ‘movimento para dentro’. Propõe-se, neste trabalho, um exercício de pensamento antropofágico da (in)diferença, que insurge a negação da mesma, fazendo proliferar tratados de nomadologia contra unificações. Nômade também é o professor ‘substituto’, aquele que não se fixa no território da clausura escolar, mas que, no movimento de substituições, possibilita rupturas com o fora, para se pensar uma educação menor que tenciona microrrevoluções cotidianas, contribuindo com a emersão de outras existências.