info:eu-repo/semantics/article
The political economy of financialization: possible implications for labor
A economia política da financeirização: possíveis implicações no mundo do trabalho
Registro en:
10.5902/1414650936085
Autor
Lins, Vinícius Ferreira
Institución
Resumen
Financialization involves the predominance of markets and other financial institutions as the form of definition, management and realization of wealth in contemporary capitalism. The process of financialization of the economy was made possible by an underlying process of flexibility, which manifested itself in a new form of regulation as well as in the advent of new financial instruments, notably securitization and derivatives. This led to an unprecedented increase in the degree of freedom, volume and complexity of the capital movement, bringing competition to another level. This has led to changes in both the firm’s governance and labor relations. This article aims to identify and explore possible causal relationships between changes in finances and changes in living and working conditions. Flexibility in the financial and credit markets, although it should not be considered as a single cause, played a significant part in the advent of flexibility at work. The different considerations discussed here, albeit under different perspectives, point to a deterioration in the conditions of sale of the commodity “labor force” due to the intensified competitiveness to the valorization of capital in the financial sphere. A financeirização envolve a predominância dos mercados e demais instituições financeiras como a forma de definição, gestão e realização da riqueza no capitalismo contemporâneo. O processo de financeirização da economia foi possível a partir de um processo subjacente de flexibilização, que se manifestou em uma nova forma de regulação bem como no advento de novos instrumentos financeiros, notadamente securitização e derivativos. Isto ensejou um aumento inaudito no grau de liberdade, no volume e na complexidade do movimento de capitais, trazendo a competição a outro patamar. Isto acarretou mudanças tanto na forma de governança da firma quanto nas relações de trabalho. Este artigo tem por objetivo identificar e explorar possíveis relações causais entre as transformações nas finanças e as alterações nas condições de vida e de trabalho. A flexibilidade nos mercados financeiros e de crédito, embora não deva ser considerada causa única, teve parte significativa no advento da flexibilidade no trabalho. As distintas considerações aqui discutidas, embora sob perspectivas diferentes, apontam para uma deterioração das condições de venda da mercadoria força de trabalho a partir da competitividade intensificada para a valorização do capital na esfera financeira.