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THE DYNAMICSS OF TREE SPECIES POPULATION IN A MONTANE ARAUCARIA FOREST FRAGMENT IN LAGES, SANTA CATARINA STATE
DINÂMICA DE POPULAÇÕES DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA EM LAGES, SANTA CATARINA
Registro en:
10.5902/1980509826451
Autor
Salami, Bruna
Higuchi, Pedro
Silva, Ana Carolina da
Ferreira, Tiago de Souza
Marcon, Amanda Koche
Júnior, Fernando Buzzi
Bento, Marco Antônio
Institución
Resumen
The present study aimed to evaluate the tree species population dynamics in a fragment of Montane Araucaria Forest, in the municipality of Lages, Santa Catarina (SC) state, along a period of four years (2008-2012). For this, for all species sampled, in 50 permanent plots of 10x20m, the regeneration guilds [pioneer (P), light-demanding climax (LDC) and shade-tolerant climax (STC)] and dynamics rates were determined (mortality, recruitment, loss and gain in basal area, net change in abundance and basal area). The existence of significant association between regeneration guilds and dynamic rates was verified by qui-square tests, applied to contingency tables. Changes in relative participation of regeneration guilds between years were analyzed using proportion tests. In 2008, 87 species were found (P: 9, LDC: 64, STC: 11, non-classified: 3), 1.841 ind.ha-1 and 36.17 m².ha-1. In 2012, 86 species (P: 9, LDC: 63, STC: 11, non-classified: 3), 1.882 ind.ha-1 and 39.17 m².ha-1 were observed. Most species showed gains in abundance and basal area. Among the most abundant, the highest rates of recruitment and basal area gain were observed for Banara tomentosa Clos, with, respectively, 5.43%.year-1 and 6.08%.year-1, and the highest rates of mortality and basal area loss occurred for Zanthoxylum rhoifolium Lam., with, respectively, 7.75%.year-1 and 4.74%.year-1. No significant association between the dynamics patterns and regeneration guilds was observed, whose relative participations in the community, during the evaluated period, were constants. Therefore, it is possible to conclude that the forest fragment is in the process of structural instability, indicated by the increment of the number of individuals and basal area, and floristic-successional stability, due to the low floristic substitution and maintenance of the relative importance of the regeneration guilds, along the evaluated period. O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a dinâmica de populações de espécies arbóreas, em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Montana, no Município de Lages, Santa Catarina - SC, ao longo de um período de quatro anos (2008-2012). Para isto, em todas as espécies amostradas em 50 parcelas permanentes de 10 x 20 m, foram determinadas as guildas de regeneração [Pioneiras (P), Climácicas Exigentes em Luz (CEL) e Climácicas Tolerantes ao Sombreamento (CTS)] e as taxas de dinâmica (mortalidade, recrutamento, ganho e perda em área basal, mudança líquida em abundância e área basal). A existência de associação significativa entre as guildas de regeneração e os padrões de dinâmica foi verificada por meio de testes de qui-quadrado, aplicados a tabelas de contingência. Mudanças das participações relativas das guildas de regeneração entre os anos foram analisadas por meio de testes de proporção. No ano 2008 foram verificadas 87 espécies (P: 9, CEL: 64, CTS: 11 e não classificadas: 3), 1.841 ind.ha-1 e 36,17m2.ha-1. Em 2012, verificaram-se 86 espécies (P: 9, CEL: 63, CTS: 11, não classificadas: 3), 1.882 ind.ha-1 e 39,17m2.ha-1. A maior parte das espécies apresentou ganho em abundância e área basal. Dentre as mais abundantes, as maiores taxas de recrutamento e ganho em área basal foram observadas para Banara tomentosa Clos, com, respectivamente, 5,43%.ano-1 e 6,08%.ano-1, e as maiores taxas de mortalidade e perda em área basal ocorreram para Zanthoxylum rhoifolium Lam., com, respectivamente, 7,75%.ano-1 e 4,74%.ano-1. Não foi verificada associação significativa entre os padrões de dinâmica observados e guildas de regeneração, cujas participações relativas na comunidade no período avaliado, permaneceram constantes. Desta forma, conclui-se que o fragmento florestal se encontra em fase de instabilidade estrutural, indicada pelo incremento no número de indivíduos e área basal, e estabilidade florística sucessional, em função da baixa substituição florística e manutenção da importância relativa das guildas de regeneração ao longo do tempo avaliado.