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DOES THE SAMPLE RANGE INTERFERE IN THE GERMINATION MEASUREMENTS OF Bowdichia virgilioides Kunth?
A amplitude amostral interfere nas medidas de germinação de Bowdichia virgilioides Kunth?
Registro en:
10.5902/1980509812346
Autor
Ribeiro-Oliveira, João Paulo
Ranal, Marli A.
Santana, Denise Garcia de
Institución
Resumen
http://dx.doi.org/10.5902/1980509812346It is usual to find papers about seed germination of native species using different sample sizes. However, theconsequences of these procedures on the results are unknown. This study measured the germination processof Bowdichia virgilioides based on different seed sample sizes. The assay was conducted in a germinationchamber under continuous fluorescent white lamps and 26.2 ± 2.5 ºC. The design was completelyrandomized, as a 3 x 3 factorial (three sample sizes x three seed lots), with four replications per treatment.The sowing was done in gerbox, each one containing 25 seeds, making up 100, 200 and 400 seeds persample analyzed. Germinability, time (first, average and final), speed (mean germination rate and Maguire’sindex – VE or IVG), coefficient of variation of the germination time, uncertainty and synchrony of thegermination process were evaluated. Those seeds with embryo protrusion were considered germinated.Germination relative frequency graphics were also made. Among these measurements, the most fragile to size sample were VE and the uncertainty. VE was also influenced by the relation between germinability andmean germination rate, demonstrating its instability to measure the speed of the germination process whenthe lots have different germination capacity. Results of time measurements, uniformity, mean germinationrate and germinability were not affected by seed sample size. Germinability, however, was the most stablegermination measurement, and was not affected by sample size, even when analyzed by seed lots with verydiscrepant quality. http://dx.doi.org/10.5902/1980509812346É comum encontrar na literatura trabalhos sobre germinação de sementes nativas de uma mesma espécie com tamanhos de amostra diferenciados. No entanto, não se sabe quais são as consequências disso para os resultados obtidos. Assim, objetivou-se estudar o comportamento das medidas de germinação frente à variação do número de sementes que compõe a amostra para Bowdichia virgilioides. O experimento foi conduzido em câmara de germinação, sob luz branca fluorescente contínua, a 26,2 ± 2,5 ºC. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 (três tamanhos de amostra x três lotes), com número de repetições fixo e igual a quatro. A semeadura foi realizada em caixas tipo gerbox, contendo 25, 50 ou 100 sementes, perfazendo 100, 200 ou 400 sementes por amostra. A germinabilidade, tempo inicial, médio e final, velocidade média e VE (IVG), coeficiente de variação do tempo, incerteza e sincronia da germinação foram avaliados, sendo consideradas germinadas as sementes com protrusão de embrião. Gráficos de frequência relativa também foram construídos. Dentre estas medidas, as mais frágeis ao incremento do tamanho da amostra foram o VE e a incerteza. O VE, além de ser influenciado pelo tamanho da amostra, também foi influenciado pelo contrabalancear entre germinabilidade e velocidade média, demonstrando ser uma medida imprópria para mensurar velocidade de germinação quando a capacidade germinativa dos lotes for diferente. As medidas de tempo, uniformidade, sincronia, velocidade média e a germinabilidade não tiveram seus resultados afetados pelos diferentes tamanhos da amostra. A germinabilidade, entretanto, mostrou-se a medida mais estável do processo germinativo, não sendo influenciada pelo tamanho da amostra, mesmo quando analisada por meio de lotes com qualidades muito discrepantes.