info:eu-repo/semantics/article
Rounds of conversation with teenagers: Strategies for dealing with conflicts at school
Rodas de conversa com adolescentes: Estratégias para lidar com conflitos na escola
Registro en:
10.5902/1984644466258
Autor
Sena, Isael de Jesus
Pereira, Marcelo Ricardo
Scrinzi, Mariana Maria
Institución
Resumen
In this article, we reflect on the strategic use of rounds of conversation, led by psychoanalysis, as an approach aimed for conflicts at school. The intervention was carried out with teenage students, representatives of Elementary School II classes, in a public school located In a Brazilian capital.. The focus of the complaints referred to indiscipline, violence, lack of motivation, disrespect, apathy, drug use in recreational areas, confrontation, among others, reported by principals, teachers and employees in relation to students. We noted that this school was unable to activate the full power of the adolescent passage time, in addition to the fact that it reduced it, almost only, to the conflicting dimensions between students and educators. Talking at school, through honest talk spaces contributed to the subjective and political accountability of teenagers at school, in addition to producing discursive transformations in the forms of organization, in the way teachers report to students, in the forms of ties between students and the school community, thus reinventing more solidary forms of interaction, recognition and engagement in the exercise of citizenship in the institutional structure. Neste artigo, refletimos sobre o uso estratégico da roda de conversa, orientada pela psicanálise, com abordagem direcionada para o tema conflitos na escola. Realizamos uma intervenção com estudantes adolescentes representantes de turmas do Ensino Fundamental II em uma escola pública localizada numa capital brasileira. O foco das queixas referia-se à indisciplina, à violência, à desmotivação, ao desrespeito, à apatia, ao uso de drogas nas áreas de recreação, ao enfrentamento, entre outros, relatados pelos diretores, professores e funcionários, em relação aos alunos. Notamos que essa escola mostrava-se impossibilitada de ativar toda a potência do tempo de passagem adolescente, além de reduzi-la, quase tão somente, às dimensões conflitivas entre alunos e educadores. A tomada da palavra na escola, por meio de espaços francos de fala, contribuiu para a responsabilização subjetiva e política dos adolescentes na escola e produziu transformações discursivas nas formas de organização, na maneira como os professores se reportam aos alunos, nas formas de laços entre os estudantes e a comunidade escolar, reinventando, assim, formas mais solidárias de interação, reconhecimento e de engajamento do exercício da cidadania na estrutura institucional.