info:eu-repo/semantics/article
Teaching times in hospital classroom
Os tempos da ação docente na classe hospital
Registro en:
10.5902/1984644440241
Autor
Lima, Angélica Macedo Lozano
Lugli, Rosario Silvana Genta
Institución
Resumen
Based on the temporal references present in interviews with hospital-class teachers in 3 institutions of Curitiba, as well as on observations in loci of the practices, we discuss the clash between the actual duration of the classes and the bureaucratic duration required by the school authorities, with their consequences on work. The main concepts mobilized refer to territory, as a form of hierarchical structuring of space and to place, as the construction of a mode of belonging marked by affectivity. From this point of view, there is a process of deterritorialization of the school practices in the hospital, that is, they take place in an environment that is not structured according to teaching and, therefore, the hospital class appears as a phenomenon of reconstruction of social practices that arise in each teaching-learning event, whose most evident marks are individualization and affectivity. As expression of this process, the creativity of the teachers, circumscribed by the territoriality of the hospital (its rules and hierarchies) appear predominantly. Partindo das referências temporais presentes em entrevistas realizadas com professoras de classe hospitalar em três instituições de Curitiba, bem como em observações in loci das práticas, discute-se o choque entre a duração real das aulas e a duração burocraticamente exigida pelas autoridades escolares, com suas consequências sobre o trabalho. Os principais conceitos mobilizados referem-se à territorialidade, como forma de estruturação hierárquica do espaço e, ao lugar, como construção de um modo de pertencimento marcado pela afetividade. Desse ponto de vista, assiste-se a um processo de desterritorialização num sentido amplo, abrangendo ainda as práticas escolares no hospital, ou seja, estas acontecem num ambiente que não está estruturado em função do ensino, portanto, a classe hospitalar aparece como um fenômeno de reconstrução e ressignificação das práticas socialmente determinadas em cada evento de ensino-aprendizagem, cujas marcas mais evidentes são a individualização e a afetividade. Como expressão desse processo, predominantemente aflora a criatividade das professoras, circunscrita pela territorialidade e temporalidade do hospital, suas regras e hierarquias[1].[1] A pesquisa que aconteceu entre 2014 a 2018 contou com financiamento da CAPES