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Dialogical clinic and relation to knowledge in extreme situations: listening to the stories of sick teenagers
Clinique dialogique et rapport aux savoirs en situations extrêmes: à l’écoute des récits d’adolescentes malades;
Clínica dialógica e relação aos saberes em situações extremas: à escuta dos relatos de adolescentes doentes
Registro en:
10.5902/1984644440154
Autor
Lani-Bayle, Martine
Maia-Vasconcelos, Sandra Farias
Institución
Resumen
The aim of this study is to find out how hospitalized teenagers feel about their experience as a serious chronic patient, except for severe neurological diseases and psychological disorders, and what knowledge they discover during the period of hospitalization. We worked with five teenagers with cancer of different etiologies, aged between 13 and 19 years old. All adolescents were met at the hospital following the method of Phenomenological Conversations (FERNANDES, 2017). The objectif was to question the different possible hypotheses concerning the role of schooling for the severely ill teenager and his relationship to knowledge in this moment of physical difficulty and the suppression of the right to school. As a result, it has been realized that regular study is not needed for them, because what they want is to talk about themselves, about everything that happens to them, about their illness, their feelings, their way of seeing the world and everything about their lives. that they never thought. Its relationship with the hospital class seems to inaugurate a new relationship with school knowledge, not yet inaugurated by the school. Cette étude a pour but de savoir comment les adolescents hospitalisés ressentent leur vécu de malade chronique grave, hormis les maladies neurologiques sévères et les troubles psychologiques, et quels savoirs ils découvrent pendant la (les) période(s) d'hospitalisation. Cette recherche a travaillé auprès de cinq adolescents atteints de cancer, d’âges comprises entre 13 et 19 ans. Tous les adolescents ont été rencontrés à l’hôpital suivant la méthode de Conversations phénoménologiques (FERNANDES, 2017). La recherche a voulu questionner les différentes hypothèses possibles quant au rôle de la scolarisation pour l’adolescent gravement malade et son rapport au savoir en ce moment si difficile. Comme résultat, il a été vu qu’ils ont envie de parler d’eux-mêmes, de tout ce qui leur arrive, de la maladie, des leurs sentiments, de leur manière de voir le monde et de tout ce à quoi ils n’avaient jamais pensé. Leur rapport à la classe hospitalière semble inaugurer un nouveau rapport aux savoirs scolaires, pas encore connu de l’école. O objetivo deste estudo é conhecer como os adolescentes hospitalizados se sentem em relação à sua vivência como um paciente crônico grave, excetuando-se aqui os pacientes neurológicos severos e os com problemas psicológicos graves, e que saberes esses sujeitos desenvolvem durante o período de hospitalização. Trabalhou-se com cinco adolescentes com cânceres de diferentes etiologias, com idades compreendidas entre 13 e 19 anos. Todos os adolescentes foram atendidos no hospital seguindo o método das Conversas Fenomenológicas (FERNANDES, 2017). O objetivo foi questionar as diferentes hipóteses possíveis sobre o papel da escolarização para o adolescente gravemente doente e sua relação com o saber neste momento de dificuldade física e de supressão do direito à escola. Como resultado, percebeu-se que o estudo regular não lhes faz falta, pois o que eles querem é falar sobre si mesmos, sobre tudo o que lhes acontece, sobre a doença, seus sentimentos, sua maneira de ver o mundo e tudo sobre o que nunca pensaram. Sua relação com a classe hospitalar parece inaugurar uma nova relação com o saber escolar, ainda não inaugurada pela escola.