info:eu-repo/semantics/article
Teaching Portuguese and Deaf in São Tomé and Príncipe: from a paradigm of exclusion to inclusion
Enseñanza de portugués a los sordos en São Tome y Principe: de um paradigma de exclusión a un paradigma de inclusíon;
Escritas em português por surdos(as) como práticas de translinguajamentos em contextos de transmodalidade
Registro en:
10.5902/1984686X38270
Autor
Lima, Hildomar José de
Rezende, Tânia Ferreira
Institución
Resumen
In Sao Tome and Principe and until 2013, Deaf children did not attend to school because, according to the teachers, they did not "learn anything". Isolated, without other peers to communicate, they felt unprotected and outcast in a society that did not welcome them. In 2013, due to the humanitarian missions of otolaryngology, this situation was detected and a project for educational inclusion was proposed. From a linguistic emergency project where the Sign Language of São Tomé and Príncipe was born, a "pilot group" was created, integrating 1st enrolled Deaf students in the regular school. In this process, a Portuguese handbook for the deaf was prepared. This handbook starts from the Sign Language of São Tomé and Príncipe to the comprehension and learning a second language from a different modality. In this descriptive article, we intend to interweave the two projects, showing and discussing the scientific and pedagogical options taken so that exclusion can be achieved. En Santo Tomé y Príncipe y hasta 2013, los sordos no iban a la escuela en virtud de que, según los profesores, no "aprendian nada". Aislados, sin otros pares para comunicar, se sentían desprotegidos y parias en una sociedad que no los acogía. En 2013, en virtud de las misiones humanitarias de otorrinolaringología fue detectada esta situación y propuesto un proyecto de inclusión educativa. A partir de un proyecto de emergencia lingüístic donde la Lengua Gestual de Santo Tomé y Príncipe nació, fue creada una clase piloto integrando a los alumnos del 1º ciclo en una clase de sordos en la escuela regular. En este proceso se diseñó un manual de portugués para sordos, donde, empezando por el lenguaje de signos de Santo Tomé y Príncipe se inició un proceso de implantación de la alfabetización. En este artículo de metodología descriptiva pretendemos entrelazar los dos proyectos, mostrando y discutiendo las opciones científicas y pedagógicas tomadas para que de la exclusión se haya logrado la inclusión. O universo sociolinguístico da pessoa surda se caracteriza como um espaço fronteiriço entre línguas de base epistemologicamente visual, as línguas de sinais, e de base oral, como no caso do português. Essa fronteira sociolinguística é ao mesmo tempo bi/plurilíngue e multimodal e, por isso, as pessoas surdas estão imersas em constantes e contínuos processos de translinguajamento e transmodalidade, isso é, em trânsito entre línguas (sinais e orais) e entre modalidades linguísticas (visuoespacial e oral-auditiva). O objetivo dessa discussão é refletir as práticas linguísticas que pretendem normalizar (tornar normal) a pessoa surda por meio das práticas linguísticas expressas em português escrito, impondo, para isso, o padrão linguístico que tem como base a norma considerada culta do português falado por uma minoria de pessoas ouvintes. A partir disso, problematizar as concepções de linguagem e as ideologias linguísticas coloniais subjacentes ao exercício de poder, por meio da linguagem, dos povos historicamente subalternizados, especificamente, a comunidade surda. Verifica-se que as práticas sociolinguísticas translinguajadoras e transmodalizadoras das pessoas surdas rompem com a lógica do eurocentrismo científico de que a língua da pessoa surda é deficitária, possibilitando, assim, promover a decolonialidade do poder, do saber e da linguagem no processo de letramento em português para a comunidade surda e assegurar seus direitos linguísticos.