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The historical process of social insertion of the blind person: from Antiquity to the Middle Ages
O processo histórico de inserção social da pessoa cega: da Antiguidade à Idade Média
Registro en:
10.5902/1984686X24092
Autor
Costa, Ailton Barcelos
Picharillo, Alessandra Daniele Messali
Paulino, Vanessa Cristina
Institución
Resumen
Understanding that generalizations about the blind person during the historical process, can be seen as ignorant as the concept of disability is related to a multitude of factors, this report aimed to discuss the historical process of social integration of the blind person in periods of classical antiquity, ancient Oriental and Middle Ages. For a literature review, it was noted initially limiting references, national and international, that versassem on the subject, for which the study is based, almost exclusively, the volume of work. Presented a panorama of the historical period of ancient Egypt, Mesopotamia, China and Japan. In Western, antiquity was seen Greece and Rome. In addition, the blind person in the Islamic world shows its fantastic social and educational integration, very different from what occurred in European average age. Finally, there is talk of blindness in America Pre-Colombian, with reality much close to the Prehistoric period. They noted there are many contrasts, ranging from the societies in which death and begging were rules applied to the blind, to cultures like Japan, where there were hostels and schools for teaching professions to them.Is has been confirmed that, in fact, the conception of the blind person during the historical process varies from culture to culture, reflecting beliefs, values and ideologies, by which different modes of relationship are established between this and other people. Entendendo que generalizações sobre a pessoa cega durante o processo histórico, podem ser tidas como insipientes, já que o conceito de deficiência se relaciona a uma infinidade de fatores, neste relato objetivou-se discorrer sobre o processo histórico de inserção social da pessoa cega, nos períodos da Antiguidade Clássica, Antiguidade Oriental e Idade Média. Por um levantamento bibliográfico, percebeu-se inicialmente a limitação de referenciais, nacionais e internacionais, que versassem sobre a temática, motivo pelo qual a análise pautou-se, quase que somente, no volume de uma obra. Apresentou-se um panorama do período histórico da antiguidade no Egito, Mesopotâmia, China e Japão. Na antiguidade ocidental viu-se a Grécia e Roma. Além disso, a pessoa cega no mundo Islâmico mostra sua fantástica inserção social e educacional, bem diferente do que ocorreu na idade média europeia. Por fim, fala-se da cegueira na América Pré-Colombiana, com realidade muita próxima à do período Pré-Histórico. Notaram-se muitos contrastes, que vão desde as sociedades em que a morte e a mendicidade eram regras aplicadas aos cegos, às culturas como do Japão, onde existiram albergues e escolas para ensino de profissões a eles. Confirmou-se que, de fato, a concepção da pessoa cega durante o processo histórico varia de cultura para cultura, refletindo crenças, valores e ideologias, pelos quais são estabelecidos diferenciados modos de relacionamento entre esta e outras pessoas.