Trabalho de conclusão de graduação
Estudo de viabilidade técnica e econômica de uma indústria de alimentos infantis orgânicos
Registro en:
GOLFETO, Caroline Sampaio. Estudo de viabilidade técnica e econômica de uma indústria de alimentos infantis orgânicos. 2012. 88 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.
Autor
Golfeto, Caroline Sampaio
Institución
Resumen
Tendo em vista os benefícios da alimentação orgânica para o meio ambiente e a saúde, o crescente interesse por este tipo de alimentação e a carência de alimentos orgânicos industrializados no país, foi feito este trabalho com o intuito de avaliar a viabilidade técnica e econômica de uma indústria de alimentos infantis orgânicos no Estado do RJ. Para tal, foram estudadas as legislações vigentes, realizada uma pesquisa de fornecedores, desenvolvida uma linha de quatro produtos e seus processos, avaliado o valor nutricional dos produtos e realizadas análises físico-químicas e microbiológicas,
para testar os parâmetros exigidos pela legislação. Além disso, foi calculado o valor do investimento inicial, os custos de produção e a projeção de resultados da empresa: fluxo de caixa, TIR, VPL, ponto de equilíbrio e tempo de retorno do investimento. Os resultados confirmam a viabilidade técnica, com disponibilidade de matérias primas e utilização de equipamentos comuns em indústrias alimentícias. Os produtos desenvolvidos apresentaram sabor e aparência agradáveis e atenderam à maioria dos
parâmetros físico-químicos exigidos, tais como matéria sólida e teor de proteínas, sendo indicados ajustes nas formulações para melhorar a textura e atender aos parâmetros não conformes. Os resultados das análises microbiológicas não foram conclusivos, mas indicam a boa qualidade microbiológica dos produtos. Apesar do elevado valor do investimento, de cerca de três milhões de reais, o empreendimento mostrou-se viável economicamente, com VPL de aproximadamente quatro milhões de reais ao final de cinco anos, TIR de 39%a.a., ponto de equilíbrio correspondendo a menos de 10% da capacidade instalada e tempo de retorno do investimento de 14 meses.