Esta monografia apresenta como um de seus objetivos identificar as insuficiências e incoerências da gramática tradicional no que tange à conceituação da função sintática sujeito (argumento externo), como também propor subsídios que a linguística gerativa pode fornecer a fim de que tal termo sintático possa ser melhor esclarecido e estudado nas aulas de língua portuguesa. Tal pesquisa é fruto da insatisfação diante da ênfase do ensino da gramática tradicional, cujo foco recai em conceitos que são comumente equivocados, como os de cunho semântico em análises sintáticas ou aqueles que alternam procedimentos semânticos e sintáticos ilimitadamente. Para tanto, a metodologia utilizada não só foi a comparação entre a definição de sujeito dada pelos gramáticos normativos e sua aplicação efetiva no uso real da língua, mas também a dissidência do conceito entre os próprios gramáticos. Além disso, o trabalho também tem como objetivo oferecer assistências aos professores de língua portuguesa em suas respectivas aulas através das ferramentas fornecidas pela Gramática Gerativa. Diante do elencado, o estudo enfatiza a interface entre o ensino de sujeito (argumento externo) e a perspectiva gerativista como meio metodológico. Espera-se, assim, um domínio mais consciente do funcionamento da Gramática, enquanto conjunto de regras internalizadas pelos falantes nativos.