Relatório
Pensando na aposentadoria: pgbl, vgbl e autoprevidência
Registro en:
9788575081150
1518-3335
Autor
Campani, Carlos Heitor
Costa, Thiago Roberto Dias da
Institución
Resumen
Analyze the private pension plans in Brazil, especially the so called PGBL and VGBL contracts investing in conservative funds. This study is the first to perform calculations within a rigid legal framework of the current Brazilian social security system. Its
analysis pioneers. With a research field encompassing the four largest insurance
companies in Brazil, market conditions were mapped and a base scenario was realistically
built. Notwithstanding higher management fees in pension plans, it was found that in the
long run the PGBL plan is still quite compensatory due to tax benefits. But the VGBL plan
when compared to fixed-income funds may not be advantageous if the management fee
charged is of about 0.5% higher or if its net return is of about 0.5% lower. In the income
period, given the rates currently offered by the insurance companies surveyed, we strikingly
concluded that retiring under a PGBL or VGBL plan is not attractive at all. In this case,
interestingly enough, the best strategy would be an appropriate policy of periodic
redemptions from these plans. The main conclusion of this work is that the Brazilian private
pension market needs to improve itself, becoming more efficient and competitive to
achieve its original objectives. Analisa os planos de previdência privada aberta no Brasil, em especial os planos conservadores do tipo PGBL e VGBL. Este estudo é o primeiro a realizar cálculos segundo o rígido arcabouço legal e atuarial do sistema previdenciário brasileiro vigente. Suas análises são pioneiras. Com uma pesquisa de campo que abordou as quatro maiores seguradoras do Brasil, condições de mercado praticadas foram mapeadas e um cenário-base construído realisticamente. Não obstante
o fato de taxas de carregamento e de administração serem maiores em planos previdenciários, constatou-se que no longo prazo o plano PGBL ainda é bastante compensatório devido aos benefícios fiscais. Já o plano VGBL, quando comparado a fundos de renda fixa (estratégia de autoprevidência), pode não ser vantajoso se a taxa de administração cobrada for da ordem de meio ponto percentual maior ou se a
rentabilidade líquida for da mesma ordem menor. Já na fase de recebimento de renda, dadas as taxas oferecidas atualmente pelas seguradoras pesquisadas, concluímos contundentemente que a aposentadoria por um plano PGBL ou VGBL não é atrativa. Neste caso, de forma até interessante, a melhor estratégia seria uma política adequada de resgates periódicos desses planos (e não a autoprevidência). A principal conclusão deste trabalho é que o mercado de previdência privada aberta precisa tornar-se mais
eficiente e competitivo para atingir os seus objetivos primordiais.