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O uso de animais de laboratório como modelos experimentais para o estudo de transtornos psiquiátricos
Registro en:
SILVA, Luiz Cesar C. Pereira da; et al. O uso de animais de laboratório como modelos experimentais para o estudo de transtornos psiquiátricos. RESBCAL, v.1 n.3, p. 270-278, jul./set. 2012.
2238-1589
Autor
Silva, Luiz Cesar C. Pereira da
Chumbinho, Lucianne Cardoso
Pizzini, Caroline Corrêa
Batista, Wanderson Silva
Oliveira, Fabio Souza de
Oliveira, Gabriel Melo de
Resumen
O transtorno psiquiátrico pode ser considerado como uma alteração no padrão psicológico
de um indivíduo e potencialmente refletido em seu comportamento. Estes
transtornos, principalmente a depressão e a ansiedade, representam 13% da carga
global de doença, caracterizada por morte prematura combinada a anos vividos com
incapacidade. As principais dificuldades no uso do modelo animal para o estudo destes
transtornos estão relacionadas ao argumento de que não há nenhuma evidência
conclusiva que o que ocorre no cérebro do animal tem equivalência ao que ocorre no
cérebro de um ser humano. Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento
bibliográfico, descrevendo as diferentes abordagens e modelos experimentais utilizados.
Desta maneira, acreditamos ser possível auxiliar ao pesquisador na escolha mais
eficiente para o estudo dos transtornos psiquiátricos em animais. Embora os animais
apresentem complexos e variados comportamentos sociais e emocionais, devemos
estruturar testes e valores padrões para que seja possível comparar com o ser humano.
Os testes comportamentais mais utilizados atualmente são: campo aberto, labirinto em
cruz elevada, suspensão da cauda, caixa claro e escuro, e interação social. Os modelos
animais, principalmente pequenos roedores, como camundongos e ratos, podem ser
uma eficiente “ferramenta” para a determinação da etiologia neurológica destes transtornos,
acrescentar conhecimento aos mecanismos neurológicos da etiologia destes
transtornos e possibilitar a aplicação de novas terapias.