Trabalho apresentado no evento: I PesquisaSUS – Encontro Científico de Pesquisas Aplicadas às Políticas Públicas em Saúde da Escola Fiocruz de Governo da FIOCRUZ Brasília. O I PesquisaSUS compôs as atividades da I Semana de Publicações e Práticas da Escola Fiocruz de Governo, realizado de 23 a 25 de novembro de 2015 na FIOCRUZ Brasília.Documento produzido por autores vinculados à Fiocruz Brasília, mas não consta à informação no documento.Introdução: A Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologia em Saúde (Rebrats) viabiliza o acesso público e divulgação dos estudos de ATS no sítio eletrônico visando subsidiar tomadores de decisão e população sobre efetividade de tecnologias de saúde. Objetivos: Analisar o perfil dos estudos concluídos publicados pela rede entre 2009 a 2015. Metodologia: Análise dos estudos concluídos do banco de dados sistema de informação da Rebrats (SISREBRATS – rebrats.saude.gov.br/sisrebrats), em especial, a questão de pesquisa (PICO), a natureza das tecnologias e a aplicação; a classificação por agravo; os tipos e anos de publicação dos estudos. Sistematização em Microsoft Excel, e análise estatística pelo SPSS. Resultados: Foram publicados 255 estudos concluídos. Dentre eles, 114 eram pareceres técnico-científico; 72 revisões sistemáticas; 39 eram denominados “outros estudos em ATS”; 22 avaliações econômicas em saúde; 8 revisões sistemáticas e 8 estudos de gestão de tecnologias em saúde. Quanto à classificação por agravo, as neoplasias foram objeto da maior parte dos estudos (16%), seguido de doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (12%) e as doenças infecciosas e parasitárias apareceram em 6% dos estudos. Demais 50 categorias apresentaram menor número de estudos. Em relação à natureza da tecnologia, 45,5% dos estudos se referiam a medicamentos ou medicamento mais outra tecnologia, enquanto 54,5% dos estudos eram para demais tecnologias. Analisando-se a natureza da aplicação de tecnologias, a grande maioria (61%) era para tratamento. Conclusão: As tecnologias duras foram as mais estudadas pelos pesquisadores da REBRATS. A lógica de tratamento e diagnóstico prevalece, onde a prevenção e promoção fazem parte do menor número de pesquisas. Isso pode ser explicado pelo fato de serem tecnologias que oneram o sistema de saúde e, pressionam gestores.