Dissertation
O estresse no trabalho e a auto-avaliação da saúde entre ostrabalhadores da enfermagem das unidades de urgências e emergências da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande/MS, 2010
Work stress and self-rated health among workers in the nursing units urgencies and emergencies of the Secretariat of Health of Campo Grande / MS, 2010
Registro en:
COSTA, Maria Aparecida de Souza. O estresse no trabalho e a auto-avaliação da saúde entre os trabalhadores da enfermagem das unidades de urgências e emergências da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande/MS, 2010. 2010. 65 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010.
Autor
Costa, Maria Aparecida de Souza
Resumen
O objetivo deste estudo foi analisar a influência do estresse no trabalho sobre
percepção da saúde nos profissionais da enfermagem das unidades de
urgências/emergências em Campo Grande/MS, 2010. A população de estudo
foram 169 profissionais do quadro efetivo de enfermagem. Obteve-se os dados
através de questionário auto-preenchido abordando informações
sociodemográficas, ocupacionais/características do trabalho incluindo perguntas
sobre estresse no trabalho, baseado no Job Stress Scale (JSS) versão resumida. A
definição do quadrante de exposição ao estresse baseou-se na mediana e a
classificação resultou da combinação de quatro dimensões: Alta demanda/baixo
controle - alto desgaste (maior exposição); Alta demanda/alto controle - trabalho
ativo; baixo controle/baixa demanda - trabalho passivo; Alto controle/baixa
exigência – baixo desgaste (não expostos). A auto-avaliação da saúde foi grupada
em duas variáveis: auto-avaliação positiva (muito boa/boa) e auto-avaliação
negativa (regular/ruim/muito ruim). Os resultados permitiram constatar que os
indivíduos com alto apoio social apresentam maior percentual de auto-avaliação
positiva (87,7%) do que os que com baixo apoio social (69,1%) (p = 0, 009). Os
trabalhadores com alta demanda no trabalho possuem menor percentual de autoavaliação positiva (66,7%) do que os com baixa demanda (85,7%) (p = 0, 008).
Os trabalhadores com alto controle possuem auto-avaliação positiva
preponderante (90,0%) sobre os com baixo controle no trabalho (72,3%) (p = 0,
024). Ao se controlar as variáveis de confundimento verificou-se que a chance de
auto-avaliação negativa entre os trabalhadores com alto desgaste é,
aproximadamente, seis vezes maior (OR=5, 832) do que entre os trabalhadores
com baixo desgaste (IC=1, 087- 31, 199). The aim of this study was to analyze the influence of work stress on perception of
health professionals in nursing units of urgency/emergency care in Campo
Grande, 2010. The study population were 169 of the effective professional
nursing. The data were obtained through self-completed questionnaire
approaching socio-demographic information, occupational / job characteristics
included questions about stress at work, based on the Job Stress Scale (JSS)
abridged version. The definition of the quadrant of stress exposure was based on
the median and classification resulted from the combination of four dimensions:
high demand / low control - high wear (greater exposure); High demand / high
control - active work, low control / low demand - passive work; High control /
low demand - low wear (not exposed). Self-rated health was grouped into two
variables: positive self-rated (very good / good) and negative self-evaluation
(regular / poor / very poor). The results show that individuals with high social
support had a higher percentage of positive self-evaluation (87, 7%) than those
with low social support (69, 1%) (p = 0, 009). Employees with high demands at
work have a lower percentage of positive self-rated (66, 7%) than those with low
demand (85, 7%) (p = 0, 008). Employees with high control have preponderant
positive self-evaluation (90, 0%) than those with low control at work (72, 3%) (p
= 0, 024). By controlling the confounders was found that the chance of negative
self-evaluation among workers with high wear is, approximately, six times higher
(OR = 5, 832) than among workers with low job strain (CI = 1, 087-31, 199).