A prevenção deve ser o centro dos esforços de todo Sistema de Saúde que objetiva proteger a vida e bem-estar de sua população e é também o desafio que enfrentam os Sistemas de Gestão de Desastres que procuram reduzir o risco de desastres a níveis aceitáveis e contribuir ao desenvolvimento sustentável. A Iniciativa Hospitais Seguros começou nas Américas em 2004. Em 2005 as Nações Unidas estabeleceram como meta que todos os novos Hospitais fossem construídos de tal maneira que se assegurasse seu funcionamento em caso de desastre e que os hospitais existentes melhorassem progressivamente sua segurança. Em 2008, o Grupo Assessor de Mitigação de Desastres, da Organização Pan-Americana de Saúde, juntamente com especialistas em risco, desenvolveu um guia para orientação dos gestores dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde e apresentaram o Índice de Segurança Hospitalar. O índice é uma ferramenta importante na verificação das vulnerabilidades dos hospitais e fornece, se necessário, guias de intervenções qualitativas, priorizando as ações no prédio, nas instalações, equipamentos e na manutenção necessária para aumentar a segurança dos hospitais em caso de desastres, mas não substitui um estudo detalhado e profundo da vulnerabilidade da edificação. Porém, será que os protocolos do Índice estão adequados aos critérios de vulnerabilidade aos desastres naturais existentes no Brasil? O objetivo do estudo foi an alisar os critérios de vulnerabilidade dos hos pitais aos desastres naturais, que compõem os protocolos do Índice de Segurança Hospitalar que fazem parte da iniciativa \201CHospital Seguro\201D, buscando verificar sua aplicabilidade à realidade a os desastres naturais, que ocorrem com frequência no Brasil. Para isso, foi realizada uma reflexão sobre a questão dos desastres naturais e seu relacionamento com os estabelecimentos de saúde em nosso país. Essa abordagem se justifica pela importância dessas edificações e o seu significado na recuperação da população atingida e para dar resposta ao atendimento às vítimas de desastres naturais e antropogênicos de cada país que é acometido por desastre. Primeiramente buscou-se traduzir o Índice de Segurança Hospitalar, utilizando o método da adaptação transcultural. Logo após, foi realizada pesquisa documental e bibliográfica para identificação das estratégias da Organização Pan-Americana de Saúde e as legislações brasileiras que abordassem o assunto. Por fim foi realizado a análise do Índice de Segurança Hospitalar. Nesta análise, observou se que o instrumento contém documen tos de fácil compreensão, pois priorizam a análise qualitativa do s E stabelecimentos A ssistenciais de S aúde, possibilita ndo uma resposta rápida para um plano de intervenções. Ao analisar os formulários do Índice de Segurança Hospitalar foi observado que o mesmo responde de forma satisfatória a pergunta contida nesse estudo, mas percebe se a ausência de alguns elementos que deveriam complementar a análise da edificação. Esses elementos foram elencados e dis cutidos nos resultados e na discussão des t e trabalho.Prevention should be at the center of the efforts of the entire Health System to protect the lives and well-being of its population and is also the challenge faced by Disaster Management Systems that seek to reduce the risk of disasters to acceptable levels and contribute sustainable development. The Safe Hospitals Initiative began in the Americas in 2004. In 2005, the United Nations set as a goal that all new Hospitals be built in such a way as to ensure its operation in the event of a disaster and that existing hospitals progressively improve their safety. In 2006, the Advisory Group on Disaster Mitigation of the Pan American Health Organization, together with risk experts, developed a guide for guidance to managers of Health Care Facilities and presented the Hospital Safety Index. The index is an important tool in verifying hospital vulnerabilities and provides, where appropriate, qualitative intervention guides, prioritizing the actions in the building, facilities, equipment and maintenance required to increase hospital safety in the event of disasters, but not replaces a detailed and in-depth study of the vulnerability of the building. However, are the Index protocols adequate to the criterion for vulnerability to natural disasters in Brazil? The objective of the study was to analyze the vulnerability criterion of hospitals to natural disasters, which make up the Hospital Safety Index protocols that are part of the "Safe Hospital" initiative, seeking to verify their applicability to reality to natural disasters, which occur frequently in the Brazil. For this, a reflection was made on the issue of natural disasters and their relationship with health facilities in our country. This approach is a justification of the importance and its intention in its recovery of the population in general and the response to the care of the victims of natural and anthropogenic diseases of each country that is affected by disaster. Firstly, we sought to translate the Hospital Safety Index using the cross-cultural adaptation method. Shortly thereafter, documentary and bibliographical research was carried out to identify the strategies of the Pan American Health Organization and as Brazilian laws that addressed the issue. Finally, an analysis of the Hospital Safety Index was carried out. In this analysis, it was observed that the instrument contains documents that are easy to understand, prioritize a qualitative analysis of the Health Care Facilities, leading to a rapid response to an intervention plan. When analyzing the forms of the Hospital Safety Index, it was observed that it answered satisfactorily the question contained in this study, but we can see the absence of some elements that should complement an analysis of the building. These elements were listed and discussed in the results and discussion of this work.