TCC
Gestão das ações de alimentação e nutrição no Hospital de Saúde Mental em Fortaleza-CE: em busca da humanização do atendimento
Fecha
2008Registro en:
LIMA, Ana Patrícia Oliveira Moura. Gestão das ações de alimentação e nutrição no hospital de saúde mental em Fortaleza-CE: em busca da humanização do atendimento. 2008. [67] f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão de Políticas de Alimentação e Nutrição)–Diretoria Regional de Brasília, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2008.
Autor
Lima, Ana Patrícia Oliveira Moura
Institución
Resumen
A organização das ações de alimentação e nutrição no âmbito hospitalar é
passo fundamental para redução das tensões no ambiente de produção de
refeições, sobretudo se a organização vem pautada na humanização. Essa
abordagem enfoca a gestão compartilhada dos processos, fazendo com que
todos sejam co-responsáveis pelos serviços oferecidos, não numa
perspectiva de obrigatoriedade, mas de valorização do indivíduo enquanto
sujeito da ação. O cuidado alimentar e nutricional não pode ser exceção
dentro do processo de humanização, visto que são poucos os indicadores e
as ações humanizadoras concebidas para as seções envolvidas com esses
cuidados. O trabalho apresentado trata-se de uma proposta de intervenção na
área da gestão das ações de alimentação e nutrição de um hospital de saúde
mental, como forma de reorganizar tais ações a fim de oferecer um
atendimento humanizado. A implementação destas ações se fará mediante
metodologias participativas e suas avaliações utilizarão indicadores
qualitativos e quantitativos. Os sujeitos alvo da intervenção serão os
funcionários do Serviço de Nutrição e Dietética, contanto, serão envolvidos,
diretores, os diversos profissionais e os usuários/pacientes do hospital. A
proposta parte do princípio que, ao melhorar as condições de trabalho e
satisfação dos profissionais, haverá melhoria na humanização da atenção aos
usuários do hospital. Assim, propor um modelo de organização pautado na
humanização é incrementar o processo de crescimento, de valorização e
investimento na formação humana dos sujeitos que produzem refeições.
Acredita-se que tais sujeitos podem funcionar como bons instrumentos de
troca, comunicação, afetividade e compreensão dentro das instituições em
que trabalham, contribuindo para que elas desenvolvam efetivamente a
transversalidade em suas práticas.