Dissertação de mestrado
Notas para uma tradução de Júlio Bressane por Hélio Oiticica
Fecha
2021-07-30Registro en:
Cabral, Luís F. Beloto. Notas para uma tradução de Júlio Bressane por Hélio Oiticica. Dissertação (Mestrado em História da Arte) - Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História da Arte, 2021.
Autor
Cabral, Luís Fernando Beloto [UNIFESP]
Institución
Resumen
Tradução livre e ideogramática da obra cinematográfica de Júlio Bressane (1946-) por conceitos e obras de Hélio Oiticica (1937-1980). O texto orienta-se pela noção de transcriação de Haroldo de Campos, pela qual a tradução, mais do que transcrição de conteúdos, é um gesto crítico de leitura e invenção, com o qual o texto traduzido é desdobrado e exponenciado em novos sentidos, contextos e configurações, ao mesmo tempo em que revitaliza e tensiona a linguagem do tradutor. O ensaio propõe similares atravessamentos, comunicações e desdobramentos entre o cineasta Bressane e o artista plástico Oiticica, para novas percepções e perguntas sobre seus trabalhos e para redimensionamentos mútuos destes e outros repertórios. A transcriação, em último caso, é a deixa para um exercício de alteridade, que fundamentalmente perpassa a vida e obra dos artistas aqui encontrados. O mistério do amor é ainda maior que o mistério da morte. Traducción libre e ideogramática de la obra cinematográfica de Júlio Bressane (1946-) mediante conceptos y obras de Hélio Oiticica (1937-1980). El texto se guía por la noción de transcreación de Haroldo de Campos, en la que la traducción, más que la transcripción de contenidos, es un gesto crítico de lectura e invención, con que el texto traducido se desdobla y exponencia en nuevos significados, contextos y configuraciones, al tiempo que revitaliza y tensiona el lenguaje del traductor. El ensayo propone cruces, comunicaciones y desarrollos similares entre el cineasta Bressane y el artista plástico Oiticica, para nuevas percepciones y preguntas sobre sus trabajos y para el redimensionamiento mutuo de estos y otros repertorios. La transcreación, en el último caso, es la pista para un ejercicio de alteridad, que permea fundamentalmente la vida y obra de los artistas que aquí se encuentran. El misterio del amor es aún mayor que el misterio de la muerte.