masterThesis
Impacto da prática do ciclismo e do Crossfit® na incontinência urinária
Registro en:
OLIVEIRA, Jaine Maria de Pontes. Impacto da prática do ciclismo e do Crossfit® na incontinência urinária. Orientador: Grasiéla Nascimento Correia. 2023. 90f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.
Autor
Oliveira, Jaine Maria de Pontes
Resumen
Introduction: The pelvic floor is composed of a set of muscles responsible for
continence; support pelvic organs and also act during sexual intercourse. Some
physical activities, such as CrossFit® and cycling, can cause an overload on the pelvic
floor muscles, as they require a lot of physical effort, being performed for a prolonged
period of time, generating muscle compensation, which may be a risk factor for UI.
Objectives: To evaluate the impact of cycling and CrossFit® on symptoms of urinary
loss in women who practice these modalities. Methods: Cross-sectional and
descriptive study with a quantitative approach. Including 96 women, aged between 18
and 60 years, who were randomized into three groups: GC (Control Group) composed
of women who do not practice physical exercise; G1 = CrossFit® practitioners for more
than three months; G2 = cycling practitioners for more than three months, excluding
those who: were in the gestational period, puerperal period or history of twin
pregnancy; pelvic/gynecological diseases; gynecological surgery; hormone
replacement therapy; with referred chronic cough; treatment for UI; refused to
complete the entire evaluation protocol. An evaluation form containing the
urogynecological history, some guidelines such as: The International Triangle on
Urinary Incontinence (ICIQ-SF), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ)
and the Pelvic Floor Disability Index (PFDI-20) was made available through online
monitoring. Data were tabulated and analyzed using the SPSS 22.0 program. The
Kolmogorov-Smirnov (KS) test was used. Intergroup analysis used Kruskal Wallis and
Mann-Whitney test. Resultados: Ao investigar os resultados verificou-se que 37,5%
das participantes ciclistas, e 31,3% das não praticantes de exercício físico relataram
perda urinária. Na análise intergrupo não identificamos diferença significativa nos
domínios dos PFDI-20 e do questionário ICIQ-SF. Conclusion: It is concluded that all
groups complain of UI, being more prevalent in G2 and CG, however there was no
significant difference between groups in relation to the prevalence of urinary symptoms
and the impact of urinary loss symptoms among women in this sample. Introdução: O assoalho pélvico é composto por um conjunto de músculos
responsáveis pela continência; sustentação de órgãos pélvicos e também atuam
durante a relação sexual. Algumas atividades físicas, como o CrossFit® e ciclismo
podem causar uma sobrecarga nos músculos do assoalho pélvico, por requererem
muito esforço físico, sendo realizado por um período prolongado de tempo gerando
compensações musculares, podendo ser fator de risco para a IU. Objetivos: Avaliar o
impacto do ciclismo e CrossFit® nos sintomas de perda urinária em mulheres
praticantes dessas modalidades. Métodos: Estudo transversal e descritivo com
abordagem quantitativa. Incluindo 96 mulheres, maiores de 18 até 60 anos, que foram
randomizadas em três grupos: GC (Grupo Controle) composto por mulheres não
praticantes de exercício físico; G1 = praticantes de CrossFit® há mais de três meses;
G2 = praticantes de ciclismo há mais de três meses, sendo excluídas aquelas que:
estivesse no período gestacional, puerperal ou histórico de gestação gemelar;
doenças pélvicas/ginecológicas; cirurgia ginecológica; terapia de reposição
hormonal; com tosse crônica referida; tratamento para IU; se negaram a completar
todo o protocolo de avaliação. Foi disponibilizado através do questionário online uma
ficha de avaliação contendo o histórico uroginecológico, alguns questionários como:
O questionário Internacional sobre Incontinência Urinária (ICIQ-SF), Questionário
Internacional de Atividade física (IPAQ) e o Pelvic Floor Disability Index (PFDI-20). Os
dados foram tabulados e analisados pelo programa SPSS 22.0. Foram utilizados o
teste de Kolmogorov-Smirnov (KS). Análise intergrupo foram utilizados o Kruskal
Wallis e o teste Mann-Whitney. Resultados: Ao investigar os resultados verificou-se
que 37,5% das participantes ciclistas, e 31,3% das não praticantes de exercício físico
relataram perda urinária. Na análise intergrupo não identificamos diferença
significativa nos domínios dos PFDI-20 e do questionário ICIQ-SF. Conclusão:
Conclui-se que todos os grupos apresentam queixa de IU, sendo mais prevalente no
G2 e GC, entretanto não houve diferença significativa entre os grupos em relação a
prevalência de sintomas urinários e no impacto dos sintomas de perda urinária entre as mulheres desta amostra.