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AUDIOVISUAL E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
Autor
STECZ, Solange Straube
SANTOS, Stefano Lopes dos
FELIPE, Tiago de Oliveira
OLIVEIRA, Rafael Soares
CUNHA, Hugo Henrique Leme da
Institución
Resumen
A demanda por produções audiovisuais na escola é um fato, mas a formação dos
professores para a linguagem audiovisual ainda é insipiente. Embora cada vez mais
escolas exibam filmes e tenham salas de projeção, o conhecimento sobre cinema,
especialmente brasileiro, da maioria dos professores nas escolas públicas é mínimo.
Ampliar este conhecimento é o objetivo do projeto de extensão Cinema Educa -
Audiovisual e Educação Formação Continuada, selecionado pelo Programa Universidade
Sem Fronteiras e financiado com recursos do Fundo Paraná, que discutimos neste texto.
O projeto envolve cinco bolsistas, uma egressa e quatro graduandos de cinema e
audiovisual do Curso de Bacharelado em Cinema da Unespar/ Faculdade de Artes do
Paraná e visa visa trabalhar com professores e alunos de escolas da Rede Estadual de
Ensino, em parceria com a Diretoria de Políticas e Tecnologias Educacionais/ DPTE da
Secretaria de Estado da Educação/SEED. A proposta é facilitar o encontro entre alunos
de cinema e a comunidade escolar, através da linguagem audiovisual que permite leituras
e significados múltiplos, ampliar as possibilidades de seu uso em atividades pedagógicas
ou lúdicas dentro da escola e reforçar as relações entre extensão e pesquisa. Consiste de
duas grandes linhas : realização de oficinas de prática e teoria audiovisual, e sessões
comentadas de filmes - Conversas sobre o cinema brasileiro. Trabalhamos a partir da
perspectiva do processo, da conectividade dialógica onde os referencias teóricos
subsidiam a prática extensionista que transforma os sujeitos que revisam as teorias
saindo transformados ao final do processo. Propomos um encontro com a arte, que é
mais uma iniciação do que uma aprendizagem, pois ao trabalhar com o audiovisual
partimos da premissa de que pode-se obrigar alguém a aprender, mas não se pode obrigá-
lo a ser tocado, que é o que buscamos com nosso trabalho.