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MARCAS DA CONTRARREFORMA TRABALHISTA: para onde vão os sindicatos?
Registro en:
978-65-80460-61-8
Autor
WEINGARTNER, Anna Paula
TROIAN, Amanda de Melo
HILLESHEIM, Jaime
Institución
Resumen
Anais III Seminário Nacional Serviço Social, Trabalho, Políticas Sociais No presente artigo nos propomos analisar como se apresenta o sindicalismo
brasileiro com base nas determinações que conformam as relações entre o capital e o
trabalho, principalmente a partir do contexto da crise estrutural do modo de produção
capitalista. Para pensar essa questão tomamos como referência a contrarreforma laboral
aprovada pelo parlamento em 2017, especificamente abordando dois aspectos que afetam
diretamente o sindicalismo: a prevalência do negociado sobre o legislado e o fim do imposto
sindical. Para problematizar os posicionamentos políticos de entidades representativas dos
trabalhadores frente aos ataques expressos na referida contrarreforma, consideramos o
discurso de duas das maiores centrais sindicais brasileiras – CUT e Força Sindical - sobre
os aspectos destacados. Os dados coletados, confrontados com a realidade fática, indicam
que essas organizações dos trabalhadores têm aderido a um reformismo pautado na
negociação que restitui as condições objetivas e subjetivas para a reprodução ampliada do
capital. O desafio que se apresenta é a recuperação de um sindicalismo.