The glass transition temperature (Tg) of a material is the range of temperatures where the transition between a glassy and a rubbery state occurs, producing changes that are reflected in its physicochemical properties. The objective of this research is to determine the glass transition curves (Tg vs. grain moisture content) of three Uruguayan rice varieties and assess whether there are significant differences among them. The influence of the harvest moisture content (HMC) is also evaluated. To do this, each rice sample is dried for different periods of time to obtain grain moisture contents (GMC) in a range between 10% and 22% (on a wet basis). The Tg is then measured by differential scanning calorimetry (DSC). The results are compared by applying ANOVA and the Tukey test. It was observed that the Tg increases as GMC decreases for the three varieties studied. The glass transition curves show that there are significant differences among the three varieties in the range of GMC going from 12% to 16%. The HMC did not affect the Tg in the range studied. The results obtained can be applied to optimize the rice drying process, minimizing the formation of fissures.La temperatura de transición vítrea (Tg) de un material es el rango de temperaturas donde ocurre la transición entre un estado cauchoso y un estado vítreo, produciéndose cambios que se ven reflejados en sus propiedades fisicoquímicas. El objetivo de este trabajo es determinar las curvas de transición vítrea (Tg vs. Humedad de grano) de tres variedades uruguayas de arroz y evaluar si existen diferencias significativas entre ellas. Se estudia también la influencia de la humedad de cosecha (HC). Para ello, cada muestra de arroz se seca por diferentes períodos de tiempo para obtener humedades de grano (HG) en un rango entre 10% y 22% (en base húmeda). A continuación, se mide la Tg por calorimetría diferencial de barrido (DSC). Los resultados se comparan aplicando ANOVA y el test de Tukey. Se observó que la Tg aumenta a medida que disminuye la HG para las tres variedades estudiadas. Las curvas de transición vítrea muestran que existen diferencias significativas entre las tres variedades en el rango de HG de 12% a 16%. La HC no afectó la Tg en todo el rango estudiado. Los resultados obtenidos pueden aplicarse para optimizar el proceso de secado del arroz, minimizando la formación de fisuras.A temperatura de transição vítrea (Tg) de um material é o intervalo de temperaturas em que ocorre a transição entre um estado borrachoso e um estado vítreo, produzindo-se alterações que se refletem em suas propriedades físico-químicas. O objetivo deste trabalho é determinar as curvas de transição vítrea (Tg x Umidade de grão) de três variedades de arroz uruguaias e avaliar se há diferenças significativas entre elas. A influência da umidade de colheita (UC) também é estudada. Para isso, cada amostra de arroz é secada por diferentes períodos de tempo para obter umidades de grão (UG) em um intervalo entre 10% e 22% (em base úmida). A seguir, a Tg é medida por calorimetria de varredura diferencial (DSC). Os resultados são comparados aplicando ANOVA e o teste de Tukey. Observou-se que a Tg aumenta à medida que a UG diminui nas três variedades estudadas. As curvas de transição vítrea mostram que há diferenças significativas entre as três variedades no intervalo de UG de 12% a 16%. A UC não afetou a Tg em todo o intervalo estudado. Os resultados obtidos podem ser aplicados para otimizar o processo de secagem do arroz, minimizando a formação de fissuras.