Tesis
Análises do uso potencial do alérgeno recombinante ryPoly p 5 no diagnóstico de alergia
Fecha
2018-12-14Registro en:
ASSUGENI, Isabela Oliveira Sandrini. Análises do uso potencial do alérgeno recombinante ryPoly p 5 no diagnóstico de alergia. 2018. 31 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2018.
990009180940206341
Autor
Braga, Marcia Regina Brochetto [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Not available Venenos de vespas, abelhas e formigas constituem a principal fonte causadora de respostas alérgicas sistêmicas, com grande risco de choque anafilático nas situações de ferroadas por estes insetos. A vespa Polybia paulista, conhecida popularmente como paulistinha, dentre as muitas espécies de vespas sociais do Brasil, é abundante na região Sudeste brasileira principalmente no estado de São Paulo e sul de Minas Gerais, sendo de grande importância médica nessa região. O veneno desse inseto possui várias proteínas que podem atuar como alérgenos, sendo as principais a hialuronidase, a fosfolipase A1 e o antígeno 5. Os resultados majoritariamente positivos de estudos imunológicos recentes com essas proteínas têm impulsionado o aumento de pesquisas na área, com novos ensaios que podem ajudar na caracterização molecular desses alérgenos e no entendimento de processos alérgicos. Dentre os 3 alérgenos supracitados, o antígeno 5 (Ag5, ou Poly p 5 especificamente no caso de P. paulista) é o mais abundante, sendo considerado o composto mais alergênico deste veneno. Pode ser produzido de forma recombinante com uso da levedura Komagataella phaffii (Pichia pastoris), com a vantagem de obtenção em alta quantidade da proteína de interesse e expressão muito baixa de outras proteínas endógenas contaminantes. Este processo viabilizou a realização de importantes análises sobre o uso potencial do Ag5 recombinante (ryPoly p 5), molécula homóloga ao antígeno 5 natural presente em P. paulista, em testes diagnósticos alérgico-específicos. Para isso, soros de pacientes alérgicos aos venenos dessa vespa, bem como ao veneno de outros insetos da ordem Himenóptera, foram testados por meio da imunodetecção com anticorpo anti-IgE humano. Os resultados mostraram que a maioria dos soros testados reconheceram indistintamente o alérgeno, o que indica que pacientes alérgicos ao veneno de abelhas e formigas puderam reconhecer o...