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Organized Crime and Institutional Fragility as Conditioning Factors for Development: The Mexican State Besieged by Drug Trafficking and its Destructuring Impacts on the Social Fabric
El crimen organizado y la fragilidad institucional como condicionantes del desarrollo: El Estado mexicano asediado por el narcotráfico y sus impactos desestructurantes en el tejido social;
O crime organizado e a fragilidade institucional como condicionantes do desenvolvimento: O Estado mexicano perseguido pelo narcotráfico e seus impactos desestruturantes no tecido social
Autor
Enríquez Pérez, Isaac
Institución
Resumen
This article intends to explain and interpret the scope and dynamics of organized crime as a phenomenon that tends, by the logic of circular causality, to erode the social fabric and weaken the cohesive function of institutions. These effects deepen the underdevelopment of a country like Mexico because of the state crisis provoked by the emergence of factual powers that control—by force and violence—large territories and dispute the hegemony of the government and its security apparatus. Based on the tracing and systematization of empirical references, a sociohistorical assessment unravels the destructuring logic of criminal activities such as drug trafficking and their impact on the deterioration of the public sector—as a space for the creation and revitalization of citizenship—amidst the intensification of globalization processes, which also condition and undermine the foundations of the nationstate. The relevance of studying a multidimensional phenomenon such as organized crime is essential to understand one of the contemporary edges of the development-underdevelopment dialectic, as well as to explore possible alternatives and strategies of public policy that, regarding the crisis of meaning suffered by Western societies, are useful to (re)build the concept of citizenship, reverse disdain for the law, and claim respect for the public sector. El presente artículo tiene como objetivo central el explicar e interpretar los alcances y dinámica del crimen organizado como fenómeno que tiende, en una lógica de causalidad circular, a erosionar el tejido social y debilitar la función cohesionadora de las instituciones; efectos estos que profundizan el subdesarrollo de un país como México al presentarse una crisis de Estado ante la emergencia de poderes fácticos que controlan –tras la imposición de su fuerza y violencia– amplios territorios y que le disputan la hegemonía al Gobierno y a su aparato de seguridad. Se trata pues de realizar, con base en el rastreo y sistematización de referencias empíricas, un balance sociohistórico que desentrañe la lógica desestructurante de actividades criminales como el narcotráfico y la incidencia que ejercen en el deterioro de lo público —como espacio para la creación y revitalización de la ciudadanía— en el contexto de la intensificación de los procesos de globalización que también condicionan y socavan los fundamentos del Estado-nación. La relevancia del estudio de un fenómeno multidimensional como el crimen organizado resulta fundamental para comprender una de las aristas contemporáneas de la dialéctica desarrollo-subdesarrollo, así como para explorar posibles alternativas y estrategias de política pública que, de cara a la crisis de sentido padecida por las sociedades occidentales, sean útiles para (re) construir el concepto de ciudadanía, revertir el desdén por la ley y reivindicar el respeto hacia lo público. Este artigo tem o objetivo central de explicar e interpretar os alcances e a dinâmica do crime organizado como fenômeno que tende, em uma lógica de causalidade circular, a erodir a estrutura social e a debilitar a função coesa das instituições; esses efeitos aprofundam o subdesenvolvimento de um país como o México ao apresentar-se uma crise de Estado ante a emergência de poderes fáticos que controlam — após a imposição de sua força e violência — amplos territórios e que disputam a hegemonia com o governo e seu aparato de segurança. Portanto, trata-se de realizar, como base no rastreamento e na sistematização de referências empíricas, um balanço sócio-histórico que esclareça a lógica desestruturante de atividades criminais como o narcotráfico e a incidência que exercem no dano do público — como espaço para criar e revitalizar a cidadania — no contexto da intensificação dos processos de globalização que também condicionam e enfraquecem os fundamentos do Estado-Nação. A relevância do estudo de um fenômeno multidimensional como o crime organizado resulta fundamental para compreender uma das arestas contemporâneas da dialética desenvolvimento-subdesenvolvimento, bem como para explorar possíveis alternativas e estratégias de política pública que, ante a crise de sentido padecida pelas sociedades ocidentais, sejam úteis para (re)construir o conceito de cidadania, reverter o desprezo pela lei e reivindicar o respeito ao público.