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Internacionalização em Inglês: sobre esse tal de “Unstoppable Train” e de como abordar a sua locomotiva
Autor
Menezes Jordão, Clarissa
Diniz de Figueiredo, Eduardo Henrique
Fagundes Laufer, Gabriela
Frankiw, Thaina Caroline
Institución
Resumen
Este texto apresenta uma pesquisa sobre internacionalização do ensino superior, desenvolvida em instituição pública no Brasil. A partir de uma problematização sobre as posições da língua inglesa no processo de internacionalização, situamos nosso locus de enunciação em perspectivas decoloniais, do Sul Global. Desse espaço, questionamos o que vemos como uma “febre” pelo EMI – English as a Medium of Instruction, na qual ministrar aulas em inglês parece ser o elemento central que define o grau de internacionalização de uma universidade. Apresentamos nossa posição de que a internacionalização é um processo que será realmente produtivo quando for definido a partir da importância do estabelecimento de relações entre onto-epistemologias no processo de formação de pesquisadores. Nesse sentido, defendemos políticas linguísticas que tomem a diversidade das diferentes áreas do saber como positivas e, portanto, se construam em torno da importância de que os processos de internacionalização não privilegiem uma língua em detrimento de outras.