info:eu-repo/semantics/article
Sweet & sour: Postcolonial professional kitchens in the postmodernity
Agridulce: cocinas profesionales poscoloniales en la posmodernidad;
Agridoce: cozinhas profissionais pós-coloniais na pós-modernidade
Autor
Freitas, Carlos Henrique Gonçalves
Rodrigues, Cintia
Valadão Junior, Valdir Machado
Institución
Resumen
Inequality is a historical issue in Brazil, an inheritance of entangled and interdependent social, economic, political and legal injustices. This article summarizes a research on fine-dining restaurant kitchens in the city of Uberlandia, a major economic and migration hub in central Brazil, seeking to expose instances of inequalities replicated in these organizations. It attempts to offer a critical study of unfolding dialogues between its employees’ perspectives of their socio-cultural contexts and those of the organizations and their own contextual particularities, using the notions of medievality, global city and foodscape as categories of analysis, with further considerations on organization studies, postcolonialism and postmodernity. Its research corpus’ empirical material was collected through shadowing chefs in two restaurants and was analyzed in the light of those categories and considerations. It was possible to interpret that such workers, organizations, and their contexts reproduce symbols, behaviors and representations that may operate as sources of social distinction for their customers, but, paradoxically, may reinforce the inequalities that motivated the research. La desigualdad es una cuestión histórica en Brasil, herencia de injusticias sociales, económicas, políticas y jurídicas enmarañadas e interdependientes. Este artículo es el resumen de una investigación exhaustiva sobre cocinas de restaurantes finos de la ciudad de Uberlândia ‒gran polo económico y migratorio de la región central de Brasil‒, que se propone exponer instancias de desigualdad replicadas en sus organizaciones. El presente trabajo estudia críticamente el desdoblamiento de los diálogos entre las perspectivas de los empleados de dichos establecimientos, a partir de sus contextos socioculturales, y las perspectivas y particularidades de las organizaciones, usando las nociones de medievalidad, ciudad global y paisaje alimentario como categorías de análisis, con consideraciones adicionales en estudios de organización, poscolonialismo y posmodernidad. El material empírico del corpus de investigación se recolectó por medio del seguimiento de chefs en dos de esos restaurantes, y luego se analizó a la luz de esas categorías y consideraciones. El trabajo revela que los empleados, las organizaciones y sus contextos reproducen símbolos, comportamientos y representaciones que pueden ser fuentes de distinción social para sus clientes, pero, paradójicamente, también pueden reforzar las desigualdades que motivaron la investigación. A desigualdade é uma questão histórica no Brasil, uma herança de injustiças sociais, econômicas, políticas e jurídicas emaranhadas e interdependentes. Este artigo é um resumo de uma abrangente pesquisa sobre cozinhas de restaurantes finos na cidade de Uberlândia, grande polo econômico e migratório na região central do Brasil, buscando expor instâncias de desigualdades replicadas em suas organizações. O presente trabalho faz um estudo crítico do desdobramento dos diálogos entre as perspectivas dos funcionários desses estabelecimentos, a partir de suas contextos socioculturais, e as perspectivas e particularidades das organizações, usando as noções de medievalidade, cidade global e paisagem alimentar como categorias de análise, com considerações adicionais em estudos de organização, pós-colonialismo e pós-modernidade. O material empírico do corpus de pesquisa foi coletado por meio do acompanhamento de chefs em dois desses restaurantes e, em seguida, analisado à luz dessas categorias e considerações. O trabalho revela que os funcionários, as organizações, e seus contextos reproduzem símbolos, comportamentos e representações que podem ser fontes de distinção social para seus clientes, mas, paradoxalmente, podem também reforçar as desigualdades que motivaram a pesquisa.